O curso é etapa obrigatória para servidores interessados em ingressar nessa modalidade de atuação.


O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) deu início nesta terça-feira (17) ao curso de formação obrigatória para gestores e teletrabalhadores, dirigido a 35 servidores de diferentes áreas da Corte Estadual. O curso conta com carga horária de 20 horas e dele participam servidores interessados em ingressar no Programa de Teletrabalho e diretores de departamento (chefes imediatos dos postulantes). O curso vai até sexta-feira (19), sempre das 8h às 14h.

O programa é, atualmente, administrado pela Divisão de Gestão de Pessoas (DVGP), mediante as diretrizes da Comissão de Acompanhamento, Gestão e Controle do Teletrabalho/TJAM, presidida pela desembargadora Nélia Caminha Jorge e que tem como vice-presidente a desembargadora Carla Maria Santos dos Reis.

No curso, os participantes estão conhecendo as especificidades das Resoluções n.º 04/2017, do TJAM, e n.º 227/2016, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que regulamentam a realização de teletrabalho em âmbito estadual e nacional, como destacou o diretor da Divisão de Gestão de Pessoas, Mauro Saraiva. “O curso dá orientações gerais de como os teletrabalhadores devem realizar essas atividades de trabalho em casa; como estabelecer metas de produtividade; trata questões econômicas, de ergonomia no desempenho da atividade e, no caso do gestor, orientamos sobre os pontos cruciais aos quais ele precisa estar atento na hora de coordenar, de forma remota, as atividades do teletrabalhador”, destacou Mauro.

Essa é a segunda turma de servidores que passa pela capacitação neste ano de 2019, mas já é a sétima desde o início dos cursos de formação obrigatórios, em 2017. Para a diretora da Escola de Aperfeiçoamento do Servidor do Tribunal de Justiça do Amazonas (Eastjam), Wiulla Garcia, “o servidor precisa saber se tem perfil para essa atividade, porque trabalhar em casa é muito diferente. Também é necessário saber se o gestor autoriza que ele inicie essa nova tarefa. Vamos tratar no curso sobre questões de gestão; liderança; saúde do teletrabalhador; meta e produtividade, que precisa ser maior do que a dos trabalhadores presenciais”.

A assistente judiciária Maiara Kimura, que desempenha a função de assistente de juiz, é uma das participantes do curso e destacou o motivo pelo qual se interessou pelo teletrabalho. “Eu soube por outros colegas que fizeram o curso e começaram a trabalhar nessa modalidade. Me interessei pela questão de flexilidade do horário e por todos os depoimentos que ouvi. Me inscrevi em março, mas só consegui agora em julho e considero que é uma opção, dependendo do local onde eu fique lotada. Acredito que é uma atividade inovadora e importante, mesmo trabalhando com metas rígidas. Outro ponto positivo é poder não depender mais de questões relativas a horários e, principalmente, ao deslocamento que nos toma um tempo valioso que poderia ser usado em prol de uma melhor prestação jurisdicional”, disse a servidora.

 

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