O trabalho prossegue durante todo o mês de outubro e deve ser concluído nos primeiros dias de novembro.
A 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus interrogou, no decorrer desta semana, 28 réus acusados de participação na chacina ocorrida no dia 1.º de janeiro de 2017, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que resultou na morte de 56 internos.
Os interrogatórios tiveram início na terça-feira (1º) e, nesta sexta-feira (4) mais um réu seria ouvido, em processo que tem sete acusados. No entanto, beneficiado por prisão domiciliar, o réu não compareceu à audiência. Outros seis réus que figuram no mesmo processo estão em presídios federais e serão ouvidos por carta precatória.
Pela programação da 2.ª Vara do Tribunal do Júri, os interrogatórios relativos à chacina vão acontecer durante o mês de outubro e, também, na primeira semana do mês de novembro.
Os interrogatórios dos réus presos em Manaus estão sendo realizados no Fórum Ministro Henoch Reis que, nos dias das audiências, tem mantido um esquema especial de segurança. Os réus presos em presídios federais (total de 17) serão todos ouvidos por carta precatória.
Na primeira fase da instrução já foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. Após ouvir todos os réus, os três juízes que respondem pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus poderão proferir a sentença de pronúncia.
Para facilitar a instrução, em comum acordo com o Ministério Público do Estado do Amazonas, o processo principal foi desmembrado em 22 processos, sendo um processo com quatro acusados; um processo com sete acusados; dois processos com onze acusados e 18 processos com dez acusados.
A Ação Penal começou com 213 réus, porém, 07 morreram durante a instrução e agora 206 respondem pela autoria de 56 homicídios qualificados; seis tentativas de homicídio; 46 vilipêndios de cadáveres; tortura em 26 vítimas e organização criminosa.
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