Apesar de prevista em lei, a adoção conjunta de irmãos figura entre os gargalos da adoção no Brasil. Assim como a adoção tardia, ou seja, adoção de crianças mais velhas, esse não é o perfil desejado pela maioria de candidatos a pais adotivos, sendo ainda um desafio para grupos de apoio e profissionais da área.
Em Palmital, interior do Paraná, a história de cinco irmãos teve seu final feliz, após cerca de dois anos de processo, um casal conseguiu adotar as cinco crianças .Agora, os irmãosde 4, 5, 7, 8 e 9 anos de idade, receberam os novos registros, e os pais, a sentença de procedência quanto ao pedido de adoção.
De acordo com as informações do Tribunal de Justiça do Paraná – TJPR, o casal entrou com o processo de habilitação para adoção em 2018. Um ano após a conclusão desse procedimento, eles foram incluídos no Cadastro Nacional de Adoção – CNA do Conselho Nacional de Justiça – CNJ. E, assim, começou a espera pelos filhos.
Ainda no ano de 2019, eles retornaram ao fórum local e afirmaram que aceitavam um grupo de irmãos de até sete anos. Pouco tempo após a mudança no perfil, eles receberam um telefonema da Vara de Infância da Comarca de Palmital com a notícia de que haviam cinco irmãos órfãos disponíveis para a adoção.
Após visitar e conhecer os jovens, o casal mudou-se para a cidade onde os pequenos residiam para poder passar pelo estágio de convivência. Passada essa etapa, o casal ganhou a guarda das crianças.
Percebendo o interesse do casal e das crianças em dar continuidade à forte relação já estabelecida em pouco tempo de convivência, a Comarca local decidiu, por unanimidade, concretizar a adoção dos cinco irmãos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM (com informações do TJPR)
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