A ação foi anunciada durante reunião entre o presidente Yedo Simões e o deputado Cabo Maciel.


Durante reunião entre o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Yedo Simões de Oliveira e o deputado Cabo Maciel, ocorrida no gabinete da presidência da Corte Estadual, na quarta-feira (10), no Aleixo, ficou definido que o Judiciário e o Legislativo estaduais vão trabalhar na construção de um acordo de cooperação para beneficiar os munícipes de Itacoatiara (distante 269 quilômetros de Manaus), numa ação de atendimento que deverá ser realizada em agosto.

 

Segundo explicou o desembargador Yedo Simões, será possível disponibilizar o atendimento da Justiça Itinerante, que tem larga experiência nesse tipo de atividade em regiões afastadas. “Nós já temos feito outras parcerias com diversos municípios do Amazonas e acredito que não teremos dificuldade em reforçar a prestação jurisdicional em Itacoatiara. Vamos, agora, unir as forças dos nossos técnicos com os técnicos da Assembleia e, assim que estiver tudo pronto, formalizaremos essa parceria por meio de um termo de cooperação técnica”, destacou o presidente.

A intenção de reforçar diversos serviços, inclusive o jurisdicional, no município de Itacoatiara, surgiu com a aprovação de emenda parlamentar de autoria do deputado Cabo Maciel, garantindo recursos para a realização de diversas atividades no município. “O presidente Yedo Simões sempre que procurado nos recebe com carinho e, quando o assunto é o cidadão interiorano, não mede esforços para ajudar no desenvolvimento das comunidades mais afastadas. Nossa intenção é fazer em agosto deste ano uma grande ação em Itacoatiara reunindo diversos serviços, e o Tribunal de Justiça não poderia ficar de fora,” destacou o deputado, que é primeiro secretário da Mesa Diretora da Aleam e presidente da Comissão de Segurança Pública do Legislativo Estadual.

Durante a reunião desta quarta-feira, ficou definido que haverá um novo encontro entre os representantes do Judiciário e do Legislativo para a formalização do termo de cooperação técnica, ocasião onde também serão divulgados outros detalhes da ação no município de Itacoatiara.

 

Em votação, Pleno do TJAM definiu nova composição da Primeira e da Terceira Turmas Recursais.


O Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) definiu novos nomes que passarão a compor a Primeira e a Terceira Turmas Recursais. A escolha de cinco juízes, pelos critérios de Merecimento e Antiguidade, foi realizada pelos desembargadores da Corte em sessão realizada nesta terça-feira (9), em Manaus.

Para a Primeira Turma Recursal foram abertas três vagas, que serão ocupadas – pelo período regimental de dois anos – pelo juiz Marcelo da Costa Vieira (reconduzido pelo critério de Merecimento); pelo juiz Adonaid Abrantes Tavares (eleito pelo critério de Merecimento) e pelo juiz Julião Lemos Sobral Júnior (definido pelo critério de Antiguidade).

Para a Terceira Turma Recursal foram abertas duas vagas, que serão ocupadas – também pelo período regimental de dois anos – pela juíza Luíza Cristina Costa Marques (definida pelo critério de Antiguidade) e pelo juiz Francisco Carlos Queiroz (reconduzido pelo critério de Merecimento).

Composição

Atualmente, o TJAM conta com três Turmas Recursais. Reguladas pelas Resoluções 001/2000 e 27/2010 estas Turmas constituem órgão autônomo do sistema de Juizados Especiais e têm a competência de julgar recursos interponíveis da decisão final do juízo que primeiro conhece a causa.

A partir da escolha homologada pelo Tribunal Pleno nesta terça-feira (9) a Primeira Turma Recursal passa a ter, como integrantes, os juízes: Marcelo da Costa Vieira, Francisco Soares de Souza, Adonaid Abrantes Tavares e Julião Lemos Sobral Júnior.

A Terceira Turma Recursal, passa a contar com a participação dos juízes: Luíza Cristina Costa Marques; Francisco Carlos Queiroz; Moacir Pereira Batista e Mirza Telma de Oliveira Cunha.

Já a Segunda Turma Recursal, é composta pelos juízes: Irlena Leal Benchimol; Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes; Jaci Cavalcante Gomes Atanázio e Antônio Itamar de Souza Gonzaga.

Todos os magistrados que integram as referidas Turmas atuam também em unidades judiciais na Comarca de Manaus (entrância final).

 

O grupo tem a coordenação da desembargadora Socorro Guedes, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A iniciativa tem o apoio da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam)


Quarenta e dois jovens e adultos de comunidade carente de Manaus receberam no último sábado (6/7) o certificado de participação nas oficinas de Educação e Direito, durante o encerramento do projeto “Fraternidade e Direito na Comunidade”. A ação coordenada pela desembargadora Socorro Guedes, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), foi realizada durante quase três meses, trabalho desenvolvido voluntariamente por operadores do Direito do Estado.

Ao todo, foram 12 oficinas para jovens e adultos, incluindo imigrantes venezuelanos, sempre nas manhãs de sábado, no Centro Social Roger Cunha Rodrigues, localizado no bairro Ouro Verde, zona Leste de Manaus – área de periferia da capital. Em cada oficina do projeto, desenvolvido pelo Grupo Direito e Fraternidade no Amazonas, formado por advogados, professores e acadêmicos de Direito, discutiu-se um assunto relacionado à cidadania.

As atividades começaram no dia 4 de maio deste ano e desde esta data os alunos aprenderam um pouco sobre a Constituição Federal de 1988 e o que ela trouxe de avanços para o País; a respeito do “Nascimento” (direito à vida, o direito à saúde, ao nome, ao registro civil, à família e o direito à moradia); da “Infância” (direito à educação e os direitos da criança e do adolescente); da “Adolescência” (direito à igualdade, diferenças e discriminação, questões de gênero, raça, sexo, cor etc); da “Juventude” (direitos políticos e o valor do voto); da “Fase Adulta” (casamento, constituição dos diversos tipos de família, dissolução da união, guarda de filhos, violência doméstica); da “Terceira Idade” (Estatuto do Idoso e aposentadoria); da “Cidadania” (conhecendo as instituições de direito civil); e das“Questões Cotidianas” (noções básicas do Direito do Trabalho e Direito do Consumidor).

Cada tema foi abordado por um voluntário do Grupo Direito e Fraternidade no Amazonas. A última oficina, realizada no sábado passado, discutiu a “Fraternidade em Ação”. A advogada Cristiane Ganda resgatou a história do Princípio da Fraternidade e de sua retomada nos dias atuais, seguindo a linha proposta pelo Movimento dos Focolares – de inspiração cristã, criado na Itália, que prega a prática do amor e da fraternidade como princípios fundamentais para a vida humana. “Fizemos um resgate histórico do Princípio da Fraternidade, abordamos o Movimento dos Focolares e procuramos mostrar que podemos fazer uma leitura humanista no Direito”, comentou Cristiane.

Na última oficina também foram apresentados vídeos sobre uma juíza federal que aplicou o Princípio da Fraternidade no caso de um pai que se endividou para poder salvar a vida do filho que tinha uma doença grave; foi mostrada uma reportagem a respeito da honestidade e uma manifestação do defensor público Evenin Ávila, de Brasília, um dos idealizadores do projeto que inspirou a ação no Amazonas. “As pessoas ficaram comovidas e acredito que captaram o objetivo, que é promover a fraternidade no nosso dia a dia”, acrescentou.

A desembargadora Socorro Guedes, que coordena o Grupo Direito e Fraternidade no Amazonas, agradeceu pelo trabalho dos voluntários nesse projeto e disse que foi dado um passo importante na construção de uma sociedade mais fraterna. “Agradeço a cada um dos voluntários que ajudaram a levar mais cidadania a várias pessoas e sinto que nós, do Grupo Comunhão e Direito, demos um grande passo em busca da construção da sociedade que buscamos, mais fraterna, porque, no momento em que cada um faz a sua parte, o mundo se torna melhor”, declarou a magistrada.

No encerramento, duas alunas venezuelanas fizeram um bolo como forma de agradecimento pela realização das oficinas. A entrega dos certificados de conclusão foi feita pelos fraternalistas presentes, advogados, magistrados, servidores públicos e profissionais que se voluntariaram para ministrar as aulas, juntamente com a Diretoria do Centro Social Roger Cunha, que funciona na rua João de Barro, 104, Ouro Verde, próximo ao hospital João Lúcio.

Roger Cunha

A instituição filantrópica atende a quase 150 pessoas, moradoras dos bairros Ouro Verde e João Paulo, ambos da zona Leste de Manaus, com cursos diversos, promovidos também em parceria com outros órgãos; possui, ainda, projetos de leitura e apoio escolar, com participação de 139 crianças e adolescentes entre 4 e 18 anos. No “Roger Cunha” atuam dois profissionais administrativos, uma assistente social, uma psicóloga e seis profissionais que trabalham de forma voluntária. Muitas crianças e jovens atendidas pela instituição vêm de famílias desestruturadas e que enfrentam a pressão do tráfico de drogas.

 

Trinta unidades dos Fóruns Ministro Henoch Reis e Desembargadora Euza Naice deverão proceder o envio dos processos para o arquivo permanente.

A Gerência do Arquivo Central Júlia Mourão de Brito divulgou o cronograma a ser observado por unidades judiciárias dos Fóruns Ministro Henoch Reis e Desembargadora Euza Naice de Vasconcellos para o envio de processos físicos e digitalizados ao arquivo permanente, neste segundo semestre.

Manoel Pedro de Souza Neto, gerente do Arquivo Central, destaca que para o bom andamento do trabalho é importante o cumprimento das instruções fixadas no cronograma, tais como, horário, quantitativo de caixas a serem enviadas (no caso de processos físicos), entre outras.

“Organizamos a programação de coleta do material de modo a atender a todas as unidades que funcionam nos dois fóruns de Justiça e é importante que as Varas e UPJs possam se organizar adequadamente para o cumprimento do cronograma”, explica Pedro Neto.

O cronograma, que teve início no último dia 1.º julho, traz a lista de 30 unidades judiciárias que deverão enviar seus arquivos até o dia 16 de novembro.

A programação e orientações foram encaminhadas às unidades por meio de malote digital e estão disponíveis na intranet, no box: “Arquivo – ARQUIVO CENTRAL – Cronograma de Transferência de Processos baixados (1.° grau)”, à direita da tela.

As unidades com maior número de processos terão mais dias por mês para fazer a remessa de 15 caixas-arquivo (às segundas, quartas e sextas-feiras). A orientação é no sentido de que as Varas e UPJs indiquem servidores ou estagiários para mandar o material até o setor, para fins de conferência e recebimento, bem como sejam respeitados horários e datas, assim como quantitativo de caixas, conforme o previsto no cronograma.

Pedro Neto salienta que é obrigatória a utilização do SAJ para o arquivamento dos processos físicos e que, para as partes digitalizadas, será necessário o cadastramento no SISPROD (Sistema de Processos Digitalizados), sob pena de não ser aceita a respectiva remessa/solicitação.

“Constatada pelo Arquivo Central alguma inconsistência nas informações
prestadas quando do recebimento físico in loco ou no SAJ e/ou SISPROD, as unidades
judiciárias serão acionadas para sanar o problema, no prazo de 72 horas. Caso não haja cumprimento quanto ao horário, as caixas serão devolvidas”, explica o gerente.

 

Em entrevista coletiva, desembargador Yedo Simões elencou principais ações realizadas em prol dos jurisdicionados, os projetos de modernização do sistema de Justiça e metas nacionais alcançadas.

O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Yedo Simões, apresentou, em coletiva para imprensa, um balanço de seu primeiro ano de gestão à frente do Judiciário Estadual, iniciado em 4 de julho de 2018. A prestação de contas, destacou as principais ações realizadas em prol dos jurisdicionados, os projetos de modernização do sistema de Justiça e as metas nacionais alcançadas pelo Judiciário do Amazonas. Durante a coletiva, foi exibido um vídeo com o resumo das principais ações, incluindo as atividades da vice-presidência, exercida pelo desembargador Wellington Araújo e da Corregedoria-Geral de Justiça, que tem à frente o desembargador Lafayette Carneiro Vieira Júnior.

Dentre as ações realizadas, o presidente destacou as providências adotadas na área de Tecnologia da Informação com ênfase na melhoria dos serviços das unidades judiciárias do interior do Estado, como expansão do sinal de internet de todas as comarcas (de 128/256 kbps para 1 MEGA); a contratação de links satelitais para impulsionar a conectividade dessas unidades judiciárias e a instalação de contêineres data centers nas comarcas objetivando a maior seguridade aos dados processuais. Este último projeto, ressaltou o presidente, está com sua fase 1 concluída, com seis unidades instaladas, e o trabalho continuará, com expansão para novas comarcas. Outra medida importante foi a reformulação do Sistema de Automação e Tramitação Processual (Projudi) disponível para o interior do Amazonas.

Na área de infraestrutura, o desembargador Yedo mencionou a revitalização de Fóruns de Justiça na capital e no interior, dentre os quais o de Itacoatiara e de Codajás (no interior); o Fórum Lúcio Fonte de Rezende e o do complexo da Universidade Nilton Lins (em Manaus), onde funcionam dois Juizados Especiais (um criminal e um cível). Já está em andamento, também, o processo licitatório objetivando a construção de 14 novos Fóruns no interior do Amazonas e, de forma complementar à essa providência, a Corte Estadual celebrou acordos de cooperação com 22 Prefeituras Municipais do interior, tendo como objeto a cessão de servidores e a manutenção ou reforma de fóruns.

No balanço apresentado, o presidente do TJAM também evidenciou uma série de ações voltadas para a melhoria dos índices de produtividade, com reflexo na prestação jurisdicional. Citou a criação da Secretaria de Audiência de Custódia, para dar suporte aos magistrados plantonistas nas audiências criminais de custódia ocorridas na Comarca de Manaus; a realização da “Semana do Mutirão do Júri”, que teve sua primeira edição com aproximadamente 80 sessões de julgamento; o projeto “Semana de Baixas Processais”, iniciado em junho pelas comarcas do interior do Estado, e que resultou em mais de 13,4 mil processos com baixa definitiva, e também o projeto de “Mutirões de Audiência”, que está sendo levado a 18 comarcas do interior visando ao cumprimento da Meta 3 do Conselho Nacional de Justiça.

Da mesma forma, Yedo Simões ressaltou a celebração de acordo de cooperação com a iniciativa privada, articulado com o apoio da vice-presidência da Corte e objetivando a realização de audiências criminais por videoconferências – metodologia que já sendo utilizado pela 3.ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes e pela Vara de Execução Penal – e com reconhecimento facial; a implantação de totens para controle biométrico de presos do sistema aberto, já em uso pela Vara de Execução Penal (VEP) e na Vara de Execução de Medidas e Penas Alternativas (Vemepa); a instalação de nova Sala do Anjo (no Fórum Henoch Reis) para depoimento de crianças vítimas de abusos sexuais; o início do projeto de ressocialização de jovens em situação de vulnerabilidade ou em conflito com a lei (estágio no TJAM por meio de parceria com o CIEE). Realizado no âmbito da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas, esse projeto já assegurou a inserção de seis jovens que estão atuando como menores aprendizes em unidades judiciárias do Tribunal e mais oito jovens em fase de treinamento, que devem iniciar suas atividades no dia 17 deste mês. O presidente citou, ainda, a criação da Comissão de Meio Ambiente, que está sob a presidência do desembargador Wellington Araújo e, no último mês de junho, lançou o Manual de Direito Ambiental, um importante compêndio para auxiliar a atuação dos juízes que atuam na área.

Recursos humanos

A gestão do desembargador Yedo Simões prorrogou a validade, por mais dois anos, do resultado do último concurso público para juízes substitutos de carreira (o que permitirá contratações futuras para a referida função) e promoveu a nomeação, no último mês de maio, de quatro novos juízes aprovados neste certame para atuar no interior do Amazonas.

Na coletiva para imprensa, realizada na manhã de quarta-feira (3), o presidente da Corte faz o lançamento oficial do concurso público que o Tribunal de Justiça do Amazonas realizará, abrangendo a capital e interior, com a oferta de 160 vagas, sendo 140 para o cargo de Assistente Judiciário (nível médio) e 20 para o cargo de Analista Judiciário (nível superior).

Reconhecimento

Ao realizar o balanço de gestão, o presidente da Corte também deu publicidade a conquistas nacionais obtidas recentemente pelo Tribunal de Justiça do Amazonas a partir de reconhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dentre as quais a conquista do “1.º Prêmio de Práticas em Gestão de Pessoas”, no qual o Judiciário foi vencedor com seu programa de Teletrabalho.

O presidente Yedo Simões também evidenciou o cumprimento inédito, pelo TJAM, das principais metas estabelecidas pelo CNJ: Meta 1 (com 106,34% de atingimento); Meta 2 (com 101,1%); Meta 4 (com 104,61%) e Meta 6 (com 107,27%).

Anunciou, ainda, que o TJAM foi destacado pelo CNJ como tribunal estadual com melhor desempenho nos indicadores socioambientais do país. O resultado foi divulgado pelo Conselho no 3.º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, no último dia 26 de junho, durante o VI Seminário de Planejamento Sustentável do Poder Judiciário, realizado em Brasília/DF.

Compromisso

Conforme o presidente da Corte, o balanço de gestão é uma oportunidade de apresentar à sociedade o resultado de investimentos realizados em prol dos cidadãos que procuram o Poder Judiciário para dar resolução às suas diversas demandas.

“Este dia, que marca o primeiro ano de nossa gestão, é o momento propício para prestarmos contas das ações já realizadas e aqui destacamos iniciativas importantes como os projetos de revitalização de nossos Fóruns de Justiça, que avançam com os processos de licitação para novas construções e com as mais de 20 parcerias firmadas com as Prefeituras Municipais; na renovação de nossas tecnologias para realizar uma prestação jurisdicional mais rápida e eficiente; o aprimoramento da gestão judicial, com a modernização da estrutura de atendimento existente e a busca incessante pelo atingimento de metas estipuladas para o Judiciário Nacional. Ao realizar este balanço, percebemos que avançamos muito e, neste momento, aproveito para agradecer a cada servidor, estagiário, colaborador e magistrado, enfim, a todos que, com sua abnegação e compromisso, estão fazendo o diferencial no Judiciário Amazonense”, disse o presidente da Corte, desembargador Yedo Simões.

O resultado foi divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça no 3º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, no dia 26/06/2019, durante o VI Seminário de Planejamento Sustentável do Poder Judiciário, realizado em Brasília/DF.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foi destacado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como o tribunal estadual com o melhor desempenho nos indicadores socioambientais do país. A informação foi divulgada pelo órgão nacional no “3º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário”, no qual o tribunal amazonense figura entre as instituições judiciárias brasileiras com as mais consistentes ações de economicidade e de consumo eficiente no país. Os indicadores consideram, também, as ações solidárias, as ações de qualidade de vida e as ações de inclusão realizadas pelos tribunais.

Para alcançar tal patamar de excelência, o Tribunal de Justiça do Amazonas foi, por exemplo, a Corte Estadual com o menor índice de consumo de papel em suas atividades administrativas e judiciais, com 3,2 de consumo de resma per capita no ano de 2018. Outros Tribunais de Justiça registraram índices exponencialmente mais elevados neste quesito, tais como o do Piauí (TJPI) – na região nordeste do País – com 9,2; o do Rio Grande do Sul (TJRS) – na região Sul – com 10,1 e o de Minas Gerais (TJMG) – na região Sudeste – com 8,8.

O TJAM, de acordo com o documento, também é um dos tribunais estaduais com um dos menores índices de consumo de água envasada em embalagens descartáveis per capita, com 0,47 de consumo per capita em 2018. Na região Norte do país, outros tribunais estaduais, tais como o do Amapá (TJAP) e o de Roraima (TJRR), registraram, no mesmo quesito, indicadores mais elevados de consumo: 39,70 e 10,66, respectivamente.

O TJAM também foi destacado, no relatório, como o tribunal brasileiro – incluindo todos os Tribunais Estaduais, os Eleitorais, os do Trabalho, os Militares, os Federais e os Tribunais Superiores – a desenvolver o maior número de ações solidárias no ano de 2018, registrando o total de 185 ações.

O Tribunal amazonense recebeu destaque, ainda, como a segunda Corte de Justiça, dentre todas as do país, a registrar, em 2018, o maior índice de ações de inclusão, somando 114 ações.

O levantamento realizado pelo CNJ qualifica o Tribunal de Justiça do Amazonas, com seu Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS), como o tribunal estadual melhor qualificado no ranking nacional de ações sustentáveis e como o 17° tribunal, em um universo de 92 pesquisados.

Mérito

Presidindo o Subcomitê de Logística Sustentável do TJAM, o desembargador Délcio Santos Luís afirmou que o destaque nacional revela que as políticas de desenvolvimento sustentável empregadas pela Corte de Justiça do Amazonas estão alcançando os objetivos pretendidos. “Temos uma série de ações sustentáveis cujo foco é a otimização e a utilização racional dos recursos, além da economicidade e o respeito para com o meio-ambiente. Estas ações envolvem praticamente todos setores do Tribunal e os indicadores recentemente alcançados nos motivam a aperfeiçoar ainda mais este trabalho”, apontou o desembargador Délcio Santos.

O presidente do TJAM, desembargador Yedo Simões, apresentou os resultados à imprensa em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (3), quando destacou os resultados do seu primeiro ano de gestão. Ele comentou que o reconhecimento, por parte do CNJ, em relação aos indicadores socioambientas, confere respaldo às iniciativas realizadas. “O Conselho Nacional de Justiça é rigoroso em suas avaliações e o resultado obtido por nosso tribunal é motivo de orgulho para todos nós e nos leva a aprimorar as medidas de gestão, para que este nível alcançado se mantenha e evolua a cada novo levantamento técnico”.

Perspectivas

A coordenadora do Subcomitê de Logística Sustentável do TJAM, Monike Antony, acrescentou que os indicadores recentemente divulgados sinalizam resultados ainda mais promissores para o TJAM. “No referido levantamento, nosso Tribunal foi muito bem avaliado em quesitos de alta relevância, como o que afere o consumo de água, de papel e de itens descartáveis. Esse resultado garantirá a obtenção da pontuação máxima no requisito socioambiental do Prêmio CNJ de Qualidade”. Segundo informações dos técnicos do CNJ, o TJAM possivelmente será o único órgão a obter a pontuação máxima nesse requisito, apontou Monike Antony.

Já Thaís Machado, coordenadora do recém implantado Núcleo de Sustentabilidade do TJAM – subordinado à Coordenadoria de Projetos e Processos da Corte – acrescentou: “Diversas ações estão em andamento, com o fito de alinhar o TJAM às práticas socialmente sustentáveis já adotadas em várias partes do mundo. O consumo sustentável é uma necessidade atual e uma responsabilidade de todos “, disse Thaís Machado.

 

O procedimento ocorreu durante a “Operação Chapa Quente”, realizada em parceria com a Marinha e demais órgãos do sistema de segurança.

Mesmo após a intenssificação das informações sobre a proibição de viagens de crianças e adolescentes de até 16 anos incompletos, desacompanhados, sem a expressa autorização judicial, o Juizado da Infância e Juventude Infracional (JIJI) do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) ainda flagrou casos de desobediência à regra, durante blitz da “Operação Chapa Quente”, que foi realizada na última semana, na saída de Manaus.

Em um dos casos, os agentes do Comissariado-Geral de Vigilância do Juizado da Infância e Juventude Infracional (JIJI) encontraram quatro adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem a autorização de viagens. “Nossa equipe rapidamente procurou contato com os pais e tratou do retorno dos adolescentes sem prejuízo à viagem da embarcação. Porém, o proprietário da embarcação “Maués II” foi intimado e deverá comparecer à sede do Juizado para esclarecimentos. No caso de reincidência, ele poderá responder judicialmente”, destacou o Comissário-Geral, Élcio Simões de Oliveira.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) participou da “Operação Chapa Quente” com o intuito de combater o abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes durante o Festival Folclórico de Parintins. A operação, baseada em uma balsa no Encontro das Águas, fiscalizou embarcações que levavam brincantes à ilha de Parintins. A operação foi coordenada pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com o 9.º Distrito Naval da Marinha, e teve a participação do Conselho Tutelar e do Ministério Público do Amazonas.

Regras

Sobre viagens de crianças e adolescentes as regras estão previstas nos artigos 83, 84 e 85 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os documentos necessários para solicitação de autorização judicial de viagem nesses casos, são: Certidão de Nascimento ou RG originais da criança ou do adolescente, além do RG original e comprovante de residência do responsável. A emissão da autorização é gratuita, feita na hora, e o documento vale pelo período de dois anos, devendo ser apresentado em portos, aeroportos, rodoviárias e postos de fiscalização nas estradas.

A autorização é desnecessária quando a criança estiver acompanhada de qualquer um dos pais, de responsável legal ou de ascendente (avós paternos ou maternos, tios, tias ou irmãos) com mais de 18 anos de idade, munidos de comprovação da linha de parentesco, por meio da Certidão de Nascimento ou Identidade.

Para tirar dúvidas sobre a emissão da autorização de viagem, o cidadão pode ligar para os telefones (92) 3212-7300/7333, do Juizado da Infância e Juventude Infracional.

 

O Preparatório começou no dia 8 de abril deste ano e, a cada semana, os alunos estudam um tema diferente.

A turma do “XIV Preparatório à Carreira da Magistratura” concluiu na sexta-feira (28/6) o décimo módulo do curso, que abordou o tema “Direito Empresarial”. As aulas, iniciadas na segunda (24/6), vêm sendo ministradas pela juíza Aline Kelly Ribeiro Marcovicz Lins, da Corte Estadual de Justiça (TJAM). O curso é realizado em Manaus pela Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) e, a cada semana, os alunos participam de módulos com temas diferentes, abordando conhecimentos teóricos, leis, jurisprudências, entre outros assuntos.

Em relação ao módulo desta semana, a juíza Aline Kelly explicou que o tema “Direito Empresarial” é extenso e complexo. “Procurei levar aos alunos os principais pontos da matéria incidentes em provas para ingresso na magistratura, de modo que eles possam se preparar de uma maneira mais objetiva e célere para o concurso pretendido”, destacou.

Ainda segundo a juíza, a Esmam tem uma proposta interessante ao oferecer o curso presencial preparatório para a magistratura. “A maior oferta de cursos no mercado é telepresencial ou integralmente virtual, o que obsta o contato do aluno com o professor, inviabilizando muitas vezes a solução eficiente das dúvidas surgidas durante as aulas, além de tratar de maneira muito genérica as dificuldades que cada aluno tem em sua formação acadêmica, não levando em conta as peculiaridades de cada um para a preparação a essa carreira”, explicou, ressaltando que “a proposta da Esmam é de suma importância neste cenário e merece ser incentivada, a fim de formar bons profissionais”.

A décima-quarta edição do Curso Preparatório à Carreira da Magistratura realizado pela Esmam começou no dia 8 de abril deste ano, com a finalidade de preparar operadores do Direito para o exercício da magistratura. As aulas estão sendo ministradas nas dependências da escola, que funciona no 1.º andar do Centro Administrativo Desembargador José Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, bairro do Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus. O curso será concluído em junho de 2020.

O próximo módulo, que começa na segunda-feira, dia 1.º de julho, será sobre Juizados Especiais, com a professora Regina Melo, procuradora federal e membro da Advocacia Geral da União.

Experiência

A magistrada agradeceu o convite da Esmam para ministrar o décimo módulo do Preparatório e disse que a docência é uma profissão cativante. “O que me instiga a me manter atualizada e a me tornar uma melhor profissional”, afirmou. “E, poder ministrar aulas para pessoas cujo objetivo era o mesmo que o meu no passado – a aprovação no concurso da magistratura – me concede a possibilidade de auxiliá-los nesta conquista, o que torna a atividade de docente ainda mais gratificante”, completou a magistrada.

A juíza é titular da 1.ª Vara da Comarca de Manacapuru, interior do Amazonas. Ela também tinha sido aprovada no concurso para juiz substituto de carreira do Tribunal de Justiça do Pará; atuou como assessora de juiz na Corte Estadual de Justiça do Paraná; também foi professora no Curso de Preparação à Magistratura do Núcleo de Foz do Iguaçu da Escola da Magistratura do Estado paranaense.

 

Idealizado pela Corregedoria Nacional de Justiça, o Fonacor projeta abrir discussões e apresentar soluções para os enfrentamentos diários dos órgãos correcionais de várias esferas da Justiça.

O corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Lafayette Vieira Júnior, e os juízes corregedores auxiliares Luís Alberto Albuquerque, Antônio Marinho Júnior e Flávio Henrique Freitas participaram, em Brasília, do I Fórum Nacional das Corregedorias (Fonacor), realizado nos dias 26 e 27 de junho, no auditório do Conselho da Justiça Federal (CJF). O evento é iniciativa da Corregedoria Nacional de Justiça, que pretende promover debates com intenção de otimizar os serviços prestados e alcançar soluções para desafios diários enfrentados pelos representantes das unidades de Justiça.

 

O encontro reúne corregedores estaduais, federais, trabalhistas, eleitorais, militares e os respectivos juízes auxiliares. De acordo com a Corregedoria Nacional de Justiça, o fórum teve mais 360 inscrições efetuadas. Os trabalhos foram iniciados na noite desta quarta-feira (26), com a conferência magna de abertura do Fórum proferida pelo ministro José Antônio Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que discorreu sobre o tema “O CNJ e os desafios do Poder Judiciário no século XXI”.

A programação segue até quinta-feira (27) com painéis que abordam as seguintes temáticas: a Corregedoria como órgão de orientação; as metas do Conselho Nacional de Justiça; migração no Processo Judicial Eletrônico das Corregedorias (PjeCor); regulamentos; exigências e fiscalização da atividade notarial e registral e apresentação do projeto e dos fluxos atualizados do PjeCor; além da realização de oficinas de trabalho específicas de cada segmento de Justiça.

Entre os palestrantes do evento estão o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins; o secretário-geral do CNJ, desembargador Carlos Vieira von Adamek; os desembargadores Fernando Noberto, Sílvio Neves Batista e Fernando Tourinho; os juízes Alexandre Chini (TJRJ), Mariana Vargas (TJPE) e Márcio Luiz Coelho de Freitas (TRF1) e a titular da Assessoria de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa.

Para o corregedor do Amazonas, desembargador Lafayette Vieira Júnior, as soluções apresentadas e discutidas na primeira edição do evento tendem a refletir em evoluções na gestão. “A iniciativa da cúpula nacional em promover este intercâmbio com corregedores de todas as esferas, mostra a intenção de otimizar a atuação dos magistrados frente às suas respectivas Corregedorias, com enfoque na integração, modernização de gestão, cumprimento de metas e encurtamento de distâncias, através das ferramentas tecnológicas que temos à disposição, como o PjeCor, por exemplo, destacado nestes dias de Fórum”, destacou o desembargador.

De acordo com o CNJ, o Fonacor foi instituído pelo Provimento n.º 80, de 4 de dezembro de 2018. A ideia é que o Fórum aconteça a cada três meses na sede estabelecida, Brasília, em sessões ordinárias ou extraordinárias, mediante convocação do presidente.

 

Juíza Rebeca de Mendonça Lima, uma das personalidades homenageadas durante a sessão especial, destacou que é preciso manter os esforços para a efetivação de políticas públicas voltadas à proteção dos direitos das crianças e adolescentes.

“Hoje, mais do que comemorar, devemos dar as mãos e reafirmar a nossa luta pela garantia de prioridade absoluta na efetivação de políticas públicas que ofereçam condições dignas de nascimento e crescimento a todas as crianças e a todos os adolescentes”. A afirmação foi feita pela coordenadora da Infância e Juventude e titular do Juizado da Infância e Juventude Cível, do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, juíza Rebeca de Mendonça Lima, na tarde da última terça-feira (25), durante a Sessão Especial realizada pela Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), em alusão aos 29 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que serão comemorados no dia 13 de julho.

A proposta de realização da Sessão Especial foi da deputada professora Therezinha Ruiz (PSDB). Durante o evento, a juíza Rebeca recebeu certificado de reconhecimento pelo trabalho dedicado à defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Junto a ela, também foram homenageados o procurador de Justiça Públio Caio Cyrino e a titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente, Joyce Coelho Viana, entre outras personalidades que atuam na área.

A deputada Therezinha Ruiz destacou a importância do ECA como instrumento de garantia de direitos, que precisa cada vez mais do reconhecimento da sociedade, das famílias e do apoio dos governantes para que haja respeito e prioridade na construção de políticas públicas voltadas às crianças e aos jovens, nas áreas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

Defesa

Em seu pronunciamento, a juíza Rebeca de Mendonça Lima frisou que o ECA, em vigor desde 1990, é uma das primeiras leis do mundo que trata do direito de crianças e adolescentes a ponto de ter se tornado referência para outros países. Ela falou, ainda, da trajetória de avanços e de desafios dessa lei no país, especialmente no Amazonas, que resguarda peculiaridades de um contexto cultural bem específico na área da infância e juventude.

A magistrada avaliou que o ECA coloca a criança e o adolescente como cidadãos de direito, que precisam de atenção prioritária da família, da escola e dos governos, e estimula a descentralização das políticas públicas. “O Estatuto provocou a ampliação de serviços e aumentou a conscientização da sociedade para a proteção das crianças: a infância ganhou o direito de opinar, participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação, e da vida política”, afirmou.

A juíza fez questão de frisar um dos aspectos primordiais do estatuto que é “a universalidade de direitos de crianças e adolescentes, sejam eles pertencentes a qualquer classe ou estrato social, além da responsabilidade do Estado, família e sociedade pelo pleno desenvolvimento de nossas futuras gerações. Fruto de discussões de diversos setores da sociedade, o ECA precisa ser aplicado para possibilitar o desenvolvimento saudável e um futuro promissor para nosso país”.

Rebeca de Mendonça Lima alertou que, apesar dos avanços, ainda há uma distância grande entre o disposto na Lei e o efetivado. “Ainda temos muitos desafios a serem enfrentados, especialmente na construção e expansão de políticas públicas efetivas, que garantam o cumprimento da Constituição e do ECA e que sejam acessíveis a todas as crianças e adolescentes”.