Ação, que se estenderá até sexta-feira (10), mobiliza 19 juízes e tem o apoio da Defensoria Pública e Ministério Público.


O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) realizou na segunda-feira (6), treze sessões de julgamento de processos oriundos da 1ª e 2ª Varas do Tribunal do Júri. As sessões foram pautadas para a I Semana do Mutirão do Júri que prossegue até sexta-feira (10) e mobiliza 19 juízes. A subcoordenadora da ação, juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha, fez um balanço postivo do primeiro dia de atividades. Ela frisou que o Tribunal está mobilizando um grande número de servidores, magistrados e jurados, além de contar com o apoio da Defensoria Pública do Estado do Amazonas e Ministério Público do Estado.

“Posso dizer que o primeiro dia foi muito produtivo. Ajustamos algumas questões no decorrer das audiências porque estamos com Júri em vários locais ao mesmo tempo. As sessões pautadas para a segunda-feira foram todas realizadas. Isso significa que o trabalho de todos que estão envolvidos nesse mutirão está sendo bem feito. E, com certeza, vamos chegar na sexta-feira com um percentual significativo de audiências realizadas”, disse a magistrada.

Para esta terça-feira (dia 7), outras 16 sessões foram pautadas. Elas estão sendo realizadas nos auditórios do Centro Administrativo Des. José Jesus F. Lopes; nas Salas da 1ª e 2ª Câmara Criminal, no Edifício Arnoldo Péres; no Plenário Cível no Fórum Euza Vasconcelos; além do Salão Nobre, Plenário, Antigo Auditório da Esmam, Auditório da 1ª Vara do Tribunal do Júri e Auditório da 3ª Vara do Tribunal do Júri; todos no Fórum Ministro Henoch Reis.

A promotora de justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), Lilian Nara Pinheiro, se deslocou de Parintins para trabalhar no mutirão. Segundo ela, uma experiência valiosa para sua carreira, que está no início, pois está há dois anos exercendo a função de promotora. “Esse mutirão é muito importante para resolver a situação jurídica tanto dos réus, quanto das vítimas. Foi muito importante porque está resolvendo processos antigos. Para quem está iniciando a carreira no Ministério Público, como é meu caso, é uma experiência muito enriquecedora”, disse a promotora.

Nesta 1ª dição, a “Semana do Mutirão do Júri” está sendo presidida pelo coordenador da Comissão de Acompanhamento das Metas Nacionais do Poder Judiciário, desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos. O Tribunal mobilizu 19 juízes durante para a ação. O Ministério Público do Estado disponibilizou oito promotores de justiça para atuar na acusação. A Defensoria Pública mobilizou, além de seis defensores que já atuam no Tribunal do Júri, outros 13 para participar do esforço concentrado. Além das audiências pautadas em regime de mutirão, as três Varas do Tribunal do Júri também estão realizando audiências da pauta ordinária.

O curso, com 20 horas/aula, está credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).


Vinte e três juízes do interior do Estado estão participando do Curso de Aperfeiçoamento em Juizados Especiais, promovido pela Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam). A abertura do treinamento foi realizada na tarde desta segunda-feira (6/5) pela desembargadora Nélia Caminha Jorge, coordenadora-geral dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

A intenção é aperfeiçoar o conhecimento nessa área, contribuindo dessa forma para a prática da atividade judicante, tornando a prestação jurisdicional mais célere e efetiva. O curso está credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), órgão máximo das escolas judiciais brasileiras, e possui a carga horária de 20 horas/aula.

No primeiro dia, de acordo com a desembargadora Nélia Caminha Jorge, o curso apresentou a utilização do sistema Projudi (Processo Judicial Digital), um programa adotado pela Corte Estadual de Justiça nas Comarcas do interior que são interligadas por via satélite. O Projudi, adotado através de uma parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), permite a substituição do papel por autos processuais digitais.

O funcionamento do programa é bastante simples e seguro. Os advogados e os cidadãos que desejam ingressar com alguma reclamação nos Juizados Especiais, por exemplo, podem fazer uso da internet para isso. Esses pedidos são registrados eletronicamente, com distribuição e cadastramento automático do processo, de acordo com a equipe responsável pelo sistema. E, a partir daí, todos os atos são digitais.

“Nossa intenção é familiarizá-los ainda mais com as regras dos Juizados Especiais, porque eles, no interior, trabalham com o sistema Projudi, enquanto que, na capital, trabalhamos com outro sistema operacional – o SAJ -, e nessa oportunidade, os magistrados podem colocar suas dúvidas em relação ao Projudi e até apontar uma solução para determinado problema que encontram no dia a dia”, explicou a desembargadora Nélia Caminha Jorge.

Dentre os assuntos que serão discutidos nesse curso estão também as causas inerentes aos Juizados Especiais – a cooperação do executado e penalidade pelo desvio; procedimentos no interior, mutirões de audiência, filas de trabalho e Metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e a racionalização dos procedimentos dos Juizados Especiais, que diz respeito à uniformização de procedimentos.

“Ao racionalizar procedimentos, o próprio sistema prepara as etapas. Só vai para o juiz quando for para sentenciar. Então, ele uniformiza, retira muitos atos desnecessários, enxuga os procedimentos e, de certa forma, agiliza o trabalho como um todo”, acrescentou a coordenadora-geral dos Juizados Especiais.

Na segunda-feira, o assunto que abriu os trabalhos foi a “Utilização dos Sistemas”. O servidor Rhedson Esashika, da Divisão de Tecnologia da Informação do TJAM, analista do Projudi, mostrou aos magistrados todas as funcionalidades do sistema para que eles possam colocar em prática na Comarca onde atuam e, dessa forma, alcancem resultados que auxiliem no seu trabalho.

“Nós fizemos, aproximadamente, 300 implementações no Projudi, inclusive já envolvendo demandas sugeridas pelos nossos juízes. A todo tempo estamos igualando a versão do sistema com o do Paraná, que é o tribunal que desenvolve o software, mas nós também estamos implementando funcionalidades que atendam as características e as necessidades das Comarcas do interior amazonense”, acrescentou Rhedson.

O curso vai até sexta-feira, dia 10 de maio e está ocorrendo na parte da tarde, na Escola Superior da Magistratura, que funciona no 1º andar do Centro Administrativo Des. José Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo ao edifício-sede do TJAM, na zona Centro-Sul de Manaus.

Vaga será preenchida mediante remoção pelo critério de antiguidade


Juízes que compõem a primeira quinta parte da lista de antiguidade do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e que contarem com dois anos na entrância final podem pleitear remoção a fim de ocupar vaga como juiz titular da Vara de Execução de Medidas e Penas Alternativas (Vemepa). A remoção se dará pelo critério de antiguidade e os magistrados interessados têm 15 dias, a contar do último dia 26 de abril, para manifestar interesse na referida vaga.

O edital objetivando a remoção para o Juízo da Vemepa foi publicado na página 9 do Diário da Justiça Eletrônico do último dia 26 de abril e pode ser acessado em www.tjam.jus.br.

A vaga foi aberta em razão da aposentaria da magistrada que vinha atuando na unidade judiciária e conforme o edital de remoção, os juízes interessados, além de registrar dois anos na entrância final e compor a primeira quinta parte da lista de antiguidade do TJAM, devem, ainda atender as demais exigências legais, apresentando ao Setor de Protocolo Administrativo do Tribunal, seus pedidos de inscrição, acostando aos seus requerimentos quatro certidões (para este fim) expedidas pela Divisão de Pessoal, Secretaria do Tribunal Pleno, Secretaria do Conselho da Magistratura e Corregedoria Geral de Justiça.

O edital (nº 01/2019 – PTJ – Remoção para o Juízo da Vara de Execuções de Medidas e Penas Alternativas – Critério: Antiguidade) foi assinado pelo presidente da Corte, desembargador Yedo Simões, nos termos das Resoluções nº 106/2010-CNJ; 05/2011-TJAM e nº 02/2016 de 8 de junho de 2016 – ENFAM.

Nesta sexta-feira (dia 3), o serviço encerra o período de atendimento no bairro Alvorada, zona Centro-Oeste, onde esteve nas últimas semanas.


O ônibus do Programa Justiça Itinerante, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), estará em novo local a partir de segunda-feira (dia 6). De acordo com a coordenação do programa, do dia 6 até o final do mês de maio o atendimento será realizado na área de estacionamento do Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, que fica na rua Gandu, no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

“Nesta sexta-feira, dia 3 de maio, portanto, estamos encerrando a ação de atendimento que vinha sendo realizada no Pró-menor Dom Bosco, no bairro Alvorada, onde ficamos durante as últimas semanas. A partir de segunda-feira passaremos a atender na zona Norte contemplando mais uma região da cidade com o nosso cronograma de ações na capital.  No interior, também teremos uma ação de atendimento no mês de maio. No período de 11 a 19 estaremos nos municípios de Itapiranga e Silves”, explicou a juíza Vanessa Leite, coordenadora do programa.

No bairro Cidade Nova, o serviço funcionará de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 14h. A equipe do Justiça Itinerante atende a população com orientações e ajuizamento de ações de cobrança de dívidas, danos materiais e morais, direito do consumidor, pensão alimentícia, divórcio e reconhecimento voluntário de paternidade, dentre outros temas.

Mais informações sobre o calendário de atendimento do Programa Justiça Itinerante e outras instruções podem ser obtidas pelo telefone (92) 98459-6677 ou por e-mail:justica.itinerante@tjam.jus.br.

 

 

A solenidade em homenagem a Tiradentes e formação de novos soldados ocorreu no Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas em Petrópolis.


Doze magistrados e cinco servidores do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foram agraciados com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria concedida pela Policia Militar do Amazonas (PMAM) a autoridades civis e militares.  A cerimônia foi na noite desta segunda-feira (29) no Comando Geral da coorporação, localizado na avenida Benjamin Constant, nº 2.150, Petrópolis, zona Sul e faz parte da programação alusiva aos seus 182 anos de existência da instituição militar

O desembargador Aírton Luís Corrêa Gentil representou a Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas na solenidade e destacou a importância da premiação.

“É com muita honra que o Tribunal recebe essa homenagem e é com muita satisfação que represento a Presidência do Tribunal de Justiça nesse evento. Essa homenagem pra todos esses magistrados e servidores representa o coroamento de uma parceria entre o Tribunal de Justiça e a Policial Militar do Amazonas e vejo como uma demonstração dessa amizade essa premiação”, destacou o desembargador.

Além do desembargador Aírton Luís Corrêa Gentil, também receberam a Medalha Tiradentes os juízes Leoney Figliuolo Harraquian, titular da 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual; Ronnie Frank Torres Stone, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual; Roberto Hermidas de Aragão Filho, titular da 20ª Vara Cível e de Acidentes do Trabalho; Vicente de Oliveira Rocha Pinheiro, titular da 6ª Vara de Família; Genesino Braga Neto, titular da 10ª Vara Criminal; Julião Lemos Sobral Júnior, titular da 3ª Vara Especializada Em Crime de Uso e Tráfico de Entorpecentes; Alexandre Henrique Novaes de Araújo, juiz auxiliar do gabinete da Presidência do TJAM; Elza Vitória de Sá Peixoto Pereira de Mello, juíza auxiliar do Gabinete da Presidência do TJAM; Cid da Veiga Soares, juiz auxiliar do Gabinete da Presidência do TJAM; Lídia de Abreu Carvalho Frota, juíza auxiliar do Gabinete da Vice-Presidência do TJAM; Flávio Henrique Albuquerque de Freitas, juiz auxiliar do Gabinete da  Vice-Presidência TJAM; Flávia Janne Campelo dos Santos, chefe de Gabinete da Presidência do TJAM; Ana Lúcia Borges Coelho Cardoso, assessora jurídica do Gabinete da Presidência do TJAM; Leôncio de Salignac de Souza Neto, secretário do Gabinete da Presidência do TJAM; Silvia Jane Souza dos Santos, assessora do cerimonial do TJAM; Aldrin Frank Alves de Matos, servidor da Vara Especializada do Meio Ambiente e Questões Agrárias.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, participou da solenidade. Durante a cerimônia, ele reafirmou o compromisso de promover a valorização dos policiais, por meio de medidas como a aquisição de novos equipamentos para a atuação das forças de segurança no combate à criminalidade. “Estamos trabalhando para renovar os equipamentos de segurança, como os coletes. Já determinei ao secretário de segurança pública e nós estamos em via de finalização do processo licitatório para que a gente possa trocar o nosso armamento. Vamos trocar de (calibre) ponto 40 para nove milímetros. E estamos estudando outras estratégias para que, cada vez mais, o servidor público seja valorizado e para que a gente possa entregar sempre o melhor serviço para a sociedade, que muito espera”, enfatizou o governador.

Também participaram do evento a primeira-dama do Estado, Taiana Lima, o vice-governador e secretário chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, o secretário de Segurança, coronel Louismar Bonates, e o comandante geral da Polícia Militar do Amazonas, coronel Ayrton Norte.

 

As inscrições continuam abertas e são gratuitas. Profissionais e acadêmicos de qualquer área podem participar.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, o jurista Lênio Luiz Streck e o professor Auri Lopes Jr. estão entre os palestrantes convidados do Congresso de Magistrados do Amazonas – Jubileu de Ouro da Amazon. O evento, que comemora os 50 anos da Associação dos Magistrados do Amazonas, ocorrerá nos dias 16 e 17 de maio, na cidade de Manaus, e as inscrições continuam abertas e são gratuitas. Profissionais e acadêmicos de qualquer área podem participar.

A iniciativa é da Amazon e conta com o apoio da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) e da Corte Estadual de Justiça (TJAM). Para se inscrever é preciso acessar o portal da escola (www.tjam.jus.br/esmam) e clicar no ícone Ambiente Virtual de Aprendizagem. Uma vez na página, o interessado precisa clicar no banner do congresso, que ocorrerá no auditório do Centro Administrativo Desembargador José Jesus Ferreira Lopes, anexo ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), localizado na avenida André Araújo, s/n, Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus.

Pela programação do primeiro dia, a abertura do congresso será 15h30 e, logo depois, começa a palestra “Os 50 anos da Amazon”, proferida pela desembargadora aposentada do TJAM Liana Mendonça, ex-presidente da entidade. Em seguida, as “Políticas públicas para igualdade de gênero” serão o tema em debate, com a juíza federal Jaiza Maria Fraxe, titular da 1ª Vara Cível do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Ainda no primeiro dia, serão discutidos os assuntos: “A evolução dos direitos da comunidade LGBT na jurisprudência brasileira”, com o professor doutor Marcelo Maciel, da Universidade federal de Minas Gerais (UFMG), às 18h; e, encerrando os trabalhos, o jurista Lênio Luiz Streck, professor doutor dos Programas de Pós-Graduação da Unisinos (RS) e da Universidade Estácio de Sá (RJ), vai abordar o “Papel do Judiciário na afirmação do regime constitucional de liberdades públicas”.

O congresso é dirigido a magistrados e servidores do Poder Judiciário, integrantes do Ministério Público (MP), Defensoria Pública (DP) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de estudantes de Direito e outros profissionais que tenham interesse no assunto. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (92) 2129-6640 ou esmam@tjam.jus.br.

Amazon

A Amazon está sob a Presidência do juiz de Direito Cássio André Borges dos Santos (Biênio 2017-2019); e tem como vice-presidentes os juízes Rebeca de Mendonça Lima, Mônica Cristina da Câmara do Carmo, George Hamilton Lins Barroso e Lúcia Maria Corrêa Viana. No cargo de secretária-geral da entidade está a juíza Dinah Câmara Fernandes de Souza; e os tesoureiros são os juízes Andrea Jane Silva de Medeiros e Glen Hudson Paulain Machado e a desembargadora Joana dos Santos Meirelles.

No Conselho Consultivo da entidade estão os juízes Luíza Cristina Nascimento da Costa Marques, Mauro Moraes Antony, Fábio Lopes Alfaia, Jean Carlos Pimentel dos Santos, Antônio Itamar de Souza Gonzaga, André Luiz Nogueira de Campos e Diego Daniel Dal Bosco. Como suplentes estão os magistrados Alexandre Henrique Novaes e Celso Souza de Paula. Atuando no Conselho Fiscal da Amazon: os juízes Vanessa Leite Mota, Fabíola de Souza Bastos e Igor de Carvalho Leal Campagnolli. A suplente é a juíza Helena de Oliveira Galvão.

 

 

Medida contemplará as Varas Criminais em processos envolvendo presos de unidades prisionais de Manaus.


O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) realizou na sexta-feira (26) as três primeiras audiências por videoconferência que marcaram o início da adoção do sistema pelas Varas Criminais em processos envolvendo réus presos nas unidades prisionais da capital. A medida é resultado de parceria do TJAM com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

As primeiras audiências aconteceram a partir do Salão Nobre do Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, zona Centro-sul da capital, foram conduzidas pelo juiz Julião Lemos Sobral Júnior e tiveram, do outro lado, no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM II), localizado no quilômetro 8 da BR-174, réus presos que respondem a processos na 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (3ª Vecute).

Além do presidente do TJAM, desembargador Yedo Simões, também participaram do ato de lançamento das videoconferências o presidente do Grupo Permanente de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do TJAM, desembargador Sabino Marques; o ouvidor-geral, desembargador Elci Simões; o secretário estadual de Administração Penitenciária, Marcos Vinícius de Oliveira, que representou o governador Wilson Lima, além de representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado. No último dia 9 de abril, o TJAM e o Governo do Amazonas já haviam formalizado o acordo de cooperação técnica para implantação do sistema de videoconferências nas audiências criminais.

O uso do sistema está sendo iniciado pela 3ª Vecute e pela Vara de Execução Penal (Vep), contemplando audiências com réus presos do CDPM II, onde, inicialmente, uma sala está estruturada para a realização desse procedimento. Em dois meses, a previsão é que o número de salas passe para cinco o que permitirá a realização de cinco audiências simultaneamente.

“Numa segunda etapa, as audiências se estenderão às Varas Criminais Ordinárias, Varas Maria da Penha e às demais especializadas”, informou o desembargador Yedo Simões. Ele destacou a importância da medida, que traz celeridade aos processos judiciais, mais segurança, sobretudo das pessoas envolvidas no processo de oitiva de presos.

O secretário de Administração Penitenciária (SEAP), Marcos Vinicius de Oliveira, reafirmou o compromisso do Poder Executivo de colocar em prática o projeto. “A adoção desta ferramenta trará uma economia de 7 milhões de reais ao Governo do Estado, referente aos gastos com a logística de trazer e levar os presos para participar de audiências no fórum. Sem dúvida é um avanço incrível que estamos obtendo em sentido de eficiência, economia e segurança”, afirmou Marcos Vinícius. A segunda unidade que deverá ser integrada ao sistema das videoconferências é a do Puraquequara, com fibra ótica já instalada e em fase de testes.

De acordo com o diretor da Divisão de Tecnologia do TJAM, Thiago Facundo, a partir da adoção do novo sistema, a comunicação com os presídios passará a ser feita por meio de um link e os vídeos ficarão armazenados no próprio sistema. “Teremos um link direto de comunicação das Varas com as Unidades prisionais situadas no quilômetro 8 da BR-174. As videoconferências serão realizadas em uma plataforma que é interligada com o nosso Sistema de Automação Judiciária (SAJ), utilizado aqui na capital para a gestão processual. Os vídeos das audiências serão armazenados diretamente na ferramenta, não necessitando de nenhum armazenamento externo como um HD, por exemplo, para salvá-los”, explicou o diretor.

A antena instalada pelo TJAM para dar início às atividades de videoconferência já está preparada com capacidade para cobrir os demais municípios da Região Metropolitana.

Outros avanços

O TJAM já utiliza o sistema de videoconferências para a realização de audiências com presos do Estado do Amazonas que estão em presídios federais. Além da adoção da ferramenta de comunicação entre as Varas Criminais e os presídios, o TJAM pretende implantar um projeto-piloto de utilização de um software de reconhecimento facial com financiamento através de projeto P&D. “O sistema de reconhecimento facial está em desenvolvimento ele será incorporado à ferramenta de videoconferência quando estiver pronto, para isso será necessário o cadastramento da população carcerária para a formação do banco de imagens”, justificou o diretor.

O Poder Judiciário Estadual implantou no último mês de março o sistema de biometria para controle de apenados. O sistema é pioneiro no Estado e substituiu o controle manual pelo qual os réus condenados ao regime aberto ou em medidas que não importam em privação de liberdade vinham se apresentando unicamente no Fórum Ministro Henoch Reis, localizado no bairro de São Francisco.
A medida foi projetada pelo TJAM para garantir mais segurança, autenticidade e transparência no controle destes cumpridores de pena. A nova funcionalidade permite cadastrar os dados (nome, filiação, regime, endereço, idade, período de apresentação e previsão de término) e as digitais do apenado. Também configura o período em que ele deverá se apresentar à Vara específica. Quando comparecer, o cidadão registrará sua digital e receberá o comprovante de comparecimento.

Conforme o TJAM, inicialmente as estações biométricas (totens) foram instaladas no Fórum Henoch Reis mas contemplará futuramente com a mesma tecnologia os Fóruns Mário Verçosa (bairro de Aparecida), Lúcio Fonte de Rezende (Cidade Nova), Azarias Menescal de Vasconcelos (Jorge Teixeira) e outras unidades judiciais.

 

 

O grupo de trabalho está finalizando o processo de escolha da banca que será responsável pela organização e realização do certame.


A comissão encarregada dos atos administrativos preparatórios do concurso público para servidores, que o Tribunal de Justiça do Amazonas promoverá neste ano, realizou nesta quarta-feira (24) mais uma reunião de trabalho, desta vez para discutir os últimos detalhes da contratação da banca que ficará responsável pela organização e realização do certame.

A escolha da banca deve ser definida nos próximos dias e, a partir daí, será possível estimar o prazo para o lançamento do edital do concurso, quando serão informados os cargos e os respectivos quantitativos de vagas a serem oferecidas.

A realização do concurso público foi uma das metas anunciadas pelo presidente do TJAM, desembargador Yedo Simões, por ocasião de sua posse, em julho do ano passado. Uma das primeiras medidas de sua gestão foi instituir o grupo de trabalho encarregado de conduzir os estudos relativos à realização do certame e as medidas administrativas com esta finalidade.

O último concurso público promovido pelo TJAM para o ingresso de servidores no quadro efetivo do Poder Judiciário  Estadual foi realizado no ano de 2013, e ofertou um total de 300 vagas, sendo 20 vagas para Auxiliar Judiciário (Nível Fundamental); 187 vagas para Assistente Judiciário (Nível Médio) e 93 vagas para Analista Judiciário (Nível Superior). O certame foi realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entidade contratada para elaboração e realização das provas, aplicadas na primeira quinzena de junho de 2013.

 

 

Atualmente, 38 crianças e adolescentes estão aptos para a adoção em Manaus.


Para celebrar e fomentar ações do Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio, a Coordenadoria da Infância e Juventude (COIJ), do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), já está intensificando as atividades voltadas para a divulgação do tema. Nos próximos trinta dias, entrevistas, palestras, mesas redondas, visitas a abrigos entre outras ações serão ainda mais frequentes tendo como objetivo despertar na comunidade o interesse por este gesto de amor.

Segundo a juíza titular da COIJ, Rebeca de Mendonça Lima, atualmente 38 crianças e adolescentes estão aptos para adoção em Manaus. Esse total inclui seis grupos de irmãos, que reúnem 22 crianças e adolescentes.

“Um dos casos mais representativos relativos a irmãos aptos para adoção é o de uma adolescente de dezessete anos que pertence a um grupo de seis irmãos. A irmã mais nova tem seis anos de idade e todos encontram-se em um abrigo. É importante ressaltar que a adoção é um ato irrevogável e por isso é preciso haver muita certeza do que se quer. Para tanto, a equipe do Juizado faz uma avaliação de inúmeras condições dos interessados, como a situação psicológica do casal,” afirma a magistrada.

Já em relação ao número de habilitados no cadastro nacional de adoção, o total é de 157 pessoas. São pares héteros ou homoafetivos, solteiros, viúvos, pessoas que recebem tratamento igual e que dependendo da preferência por idade, sexo ou cor da pele, têm o desejo atendido em maior ou menor tempo. Hoje, a preferência dos casais de uma forma geral, é por crianças de zero a quatro anos de idade.

“Uma habilitação leva, em média, seis meses e depois de aprovada a pessoa descreve as preferências em relação à acriança. Existe hoje, inclusive, a possibilidade de adoção nacional e internacional. Estamos com um caso atual de um casal do Rio Grande do Sul que está em processo de fortalecimento de vínculo com uma criança aqui de Manaus, por chamada de vídeo. No caso da pessoa se interessar por criança com situação de saúde delicada, ela tem preferência no cadastro de adoção. Já em relação a casais homoafetivos, quatro casais conseguiram realizar o sonho de formar uma família em 2018”, destacou a juíza Rebeca.

No âmbito do Tribunal de Justiça do Amazonas, dois projetos têm dado apoio ao processo de adoção. Um deles é o “Acolhendo Vidas”, que é voltado para mães que não têm interesse de criar o bebê. A intenção é que cada caso seja acompanhado para tentar reverter a situação, mas se não for possível, que a mulher entregue em adoção de uma forma segura.

O outro projeto, o “Encontrar Alguém”, busca incentivar a adoção tardia, caso das crianças e adolescentes de mais idade e também aqueles com situações especiais de saúde. A iniciativa, que prevê a divulgação – de forma responsável, padronizada e acompanhada pelo Sistema de Justiça –, de informações sobre as crianças que têm o perfil do projeto, tem o apoio do Conselho Nacional de Justiça e de entidades como o Colégio de Coordenadores da Infância e Juventude do Tribunais de Justiça do Brasil (Coinj) e do Grupo Nacional de Direitos Humanos.

Nesta última segunda-feira (22), a juíza Rebeca Mendonça Lima participou de entrevista no Portal G1 Amazonas, ocasião em que falou sobre o tema da adoção e durante as próximas semas outras ações de divulgação serão realizadas.

Projeto-piloto da atividade contemplará a sede da Corte, a Casa de Justiça Des. Paulo Herban Jacob Maciel e o Anexo Administrativo José de Jesus F. Lopes.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio do Subcomitê de Logística Sustentável da Corte, assinou nesta terça-feira (23) Termo de Cooperação com a Associação de Reciclagem e Preservação Ambiental (Arpa), entidade que venceu o procedimento de habilitação lançado em fevereiro deste ano visando a implantação da coleta seletiva de resíduos, atividade que contemplará, inicialmente, o Edifício Des. Arnoldo Péres, a Casa de Justiça Des. Paulo Herban Jacob Maciel e o Anexo Administrativo José de Jesus F. Lopes.

A assinatura do Termo ocorreu na sala de reuniões da Presidência do TJAM, com a presença do presidente da Corte, desembargador Yedo Simões, da diretora da Arpa, Alcineia Cunha, do coordenador do Subcomitê, desembargador Délcio Luís Santos, do diretor da Divisão de Planejamento, Rommel Akel e da subcoordenadora do Comitê de Logística Sustentável, Monick Antony.

Conforme o previsto no Edital 01/2019 que norteou o processo de habilitação das associações e cooperativas interessadas na coleta seletiva no TJAM, a Arpa ficará responsável pela atividade nos próximos seis meses. Após esse período, a atividade passará à responsabilidade da segunda colocada no procedimento de habilitação, a Cooperativa Aliança.

A partir da assinatura do Termo de Cooperação, nesta terça, a Arpa terá prazo de dez dias para apresentar o plano de trabalho a ser desenvolvido, com informações como a periodicidade da coleta, quantidade de pessoas envolvidas, dentre outros dados. Durante esse período, o Subcomitê de Logística Sustentável passará pelos setores para orientar os servidores quanto à forma correta da separação de resíduos e fazer a adesivagem das lixeiras (para recebimento dos resíduos orgânicos, não recicláveis e recicláveis).

Para a diretora da Arpa, Alcineia Cunha, o termo assinado é de grande importância uma vez que a iniciativa do TJAM poderá influenciar mais órgãos públicos e pessoas a aderirem à coleta seletiva de resíduos. “Esperamos fazer um bom trabalho e que possamos passar uma boa mensagem em termos de sustentabilidade, mostrar, através desse trabalho, o benefício que a coletiva seletiva traz para a sociedade e também para a melhoria da renda dos catadores”.

Para o coordenador do Subcomitê de Logística Sustentável, desembargador Délcio Santos, a inciativa trará benefícios em todas as esferas: para o TJAM, onde os resíduos serão descartados corretamente; para a associação, pois a atividade irá gerar renda e oportunidade de emprego; e para a sociedade, uma vez que a ação contribui com a preservação do meio ambiente. “O TJAM não está aqui só para julgar processos. Como instituição, também tem uma responsabilidade social que está sendo trabalhada e melhorada todos os dias para atingir os níveis de excelência que todos esperam do Tribunal”, afirmou.

Segundo a secretária do Subcomitê de Logística Sustentável, Thaís Machado, a previsão é de que o início das atividades de coleta seletiva ocorra em duas semanas, após a apresentação e aprovação do plano de trabalho por parte da Arpa.

 

 

Yanna Andrade