Durante o evento, foi citada a intenção de realizar um encontro mundial de escolas judiciais.


 

O diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), desembargador Flávio Pascarelli, representou o Estado no 1º Encontro de Diretores de Escolas Judiciais de Língua Portuguesa, em Brasília, com a participação de representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. O evento, que também foi acompanhado por dirigentes de instituições da Espanha e da França, teve como objetivo a troca de experiências e a discussão sobre a possibilidade de parcerias.

Na sua exposição, uma das propostas do desembargador Flávio Pascarelli foi a implementação de curso de Formação de Formadores no Estado do Amazonas, com apoio da Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados). De acordo com Pascarelli, esse tipo de curso tem a finalidade de preparar profissionais para o desenvolvimento de projetos de formação inicial e continuada de magistrados e a intenção é que a ESMAM pudesse realizar o curso em Manaus.

Durante o evento, ao apresentar as atividades desenvolvidas pela Enfam, o presidente da Comissão de Desenvolvimento Científico e Pedagógico (CDCP) da instituição, desembargador Eladio Lecey, destacou o papel triplo da escola. “A Enfam forma os magistrados, atua como agência reguladora das demais escolas e desenvolve pesquisas”, esclareceu. Segundo diretor-geral da Enfam, ministro Herman Benjamin, além dos cursos de formação inicial e continuada, a escola nacional investirá nos cursos estruturantes. O primeiro deles, que começa nesta quarta-feira (5/12), terá como tema o processo civil coletivo. Para 2019, estão previstos dois cursos estruturantes, um sobre ética judicial e outro sobre mídias sociais.

Na última terça-feira (4/12), a Enfam e a Escola Paulista da Magistratura firmaram acordo de cooperação para criar um centro de excelência em acompanhamento legislativo. Assinaram o documento o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha; o ministro Herman Benjamin; o diretor da Escola Paulista da Magistratura, desembargador Francisco Eduardo Loureiro; e o diretor do Fórum Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Paulo Sorci.

Segundo Herman Benjamin, este é o primeiro de uma série de acordos para a criação de centros de excelência temáticos que serão voltados ao aperfeiçoamento legislativo. “Escolhemos começar pelo direito penal devido à crise de segurança pública em nosso país, que afeta a todos. Há uma crise de credibilidade do sistema penal, o que, a rigor, é uma crise de credibilidade da legislação penal”, afirmou.

O ministro disse ainda que São Paulo foi escolhido como ponto de partida por ter a maior concentração de juízes da área penal na América Latina, com 115 magistrados, e pela capacidade de interlocução com outros tribunais do País. Serão áreas de prioridade da parceria: corrupção e crime organizado, violência doméstica, júri, execução criminal, juizado especial criminal, prescrição penal e meio ambiente.

Encontro mundial

Segundo o ministro João Otávio de Noronha, essa reunião possibilita o encontro da jurisdição estadual, da federal e do trabalho, reunidas para aprimorar a formação do magistrado e, com isso, melhorar a entrega da prestação jurisdicional. “Em breve, estaremos fazendo um encontro mundial de escolas judiciais. O Brasil será globalizado, não apenas na economia, mas também na sua inteligência. Estamos caminhando para um padrão internacional de jurisdição, respeitadas as peculiaridades, para que nós possamos circular pelo mundo em um ambiente de segurança jurídica, garantida por uma atuação ativa, eficaz e sólida da magistratura”, disse o presidente do STJ.

Mídia e tecnologia

Em palestra durante o evento, o ministro Og Fernandes destacou a Resolução 02/2016 da Enfam, que colocou a relação com a mídia como um dos componentes obrigatórios dos cursos de formação inicial e continuada dos magistrados. “A internet foi revolucionária, quebrou todos os padrões de relacionamento, seja interpessoal, entre empresas, com o cidadão ou com o poder público”, disse. Para ele, essa nova dinâmica também traz maior conhecimento das pessoas sobre o Judiciário.

O ministro Mauro Campbell Marques falou sobre “A educação judicial e o uso de novas tecnologias para o ensino”. Segundo o palestrante, na formação dos magistrados “é essencial que eles tenham acesso às tecnologias e as apliquem corretamente”.

 

Período de esforço concentrado, realizado entre os dias 26 e 30 de novembro, envolveu magistrados e servidores dos três Juizados Maria da Penha.


A terceira e última edição deste ano da campanha “Justiça pela Paz em Casa” – mutirão processual feito pelos três Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Juizados Maria da Penha) –, foi concluída com 47 audiências preliminares e 385 audiências de instrução realizadas. Durante o período de esforço concentrado – que ocorreu de 26 a 30 de novembro – os três Juizados concederam 103 medidas protetivas de urgência em favor das ofendidas; bem como foram registrados 1.184 processos com decisões interlocutórias, 654 despachos proferidos, alcançando um total de 728 sentenças proferidas nos autos, dentre outras providências.

Conforme balanço da ação apresentado pela Coordenação de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do TJAM, no período da campanha, também foram realizados, no âmbito do Tribunal do Júri, dois julgamentos de casos de feminicídio.

A juíza Elza Vitória de Mello, que atua como subcoordenadora de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, destacou o empenho das equipes para a obtenção dos resultados e também a importância da ação, idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça e que chegou, neste ano, a sua 12ª edição. “Quando a campanha foi lançada, em março de 2015, o acervo de processos dos nossos Juizados Maria da Penha era de quase 20 mil processos. Hoje estamos com aproximadamente 7,5 mil. Associada a outras medidas adotadas pelo TJAM, incluindo a criação de um terceiro Juizado Especializado nesse tema, a campanha tem contribuído muito com a celeridade processual”, disse a juíza Elza.

Segundo a titular do 1º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, que funciona no bairro Jorge Teixeira – zona Leste da capital, juíza Ana Lorena Gazzinneo, a semana atendeu às expectativas. “A finalidade dessa campanha é dar celeridade aos processos que tramitam nos Juizados. No período do evento, também realizamos diversas atividades voltadas à conscientização da população sobre o problema da violência doméstica, onde são vítimas famílias inteiras, marcadas pela violência, o que limita o desenvolvimento global da sociedade”, afirmou a magistrada.

Ana Lorena frisa que a ideia do evento vai além do ato de punir o agressor. “Tentamos, mais do que a simples punição, alertar os agressores sobre as consequências de seus atos e, com relação às vítimas, a importância da denúncia para romper o ciclo da violência”, destacou. Ela lembra que, em 2017, o Tribunal do Amazonas se destacou no cumprimento de metas relativas ao combate à violência doméstica. “Nas edições da campanha deste ano tivemos, novamente, excelentes resultados em todos os Juizados, já que trabalhamos em regime de mutirão, com audiências pautadas de 8h às 18h, além do trabalho das equipes multidisciplinares, em colégios, teatros e atendimento personalizado às partes. Estamos buscando contribuir para mudar a triste realidade do País, que ocupa o 5º lugar no ranking mundial em feminicídios, e o 9° lugar nacional, como o Estado, em violência contra as mulheres”, informa a magistrada.

A juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, do 2° Juizados Especializado Maria da Penha, localizado no bairro do Educandos, zona Sul da capital, considerou a Semana da Justiça pela Paz em Casa um sucesso, não somente pelo elevado índice de audiências realizadas. “Esse resultado reflete, positivamente, não apenas para a redução no número de processos tramitando, mas também, de forma mais importante, traz reflexos para a sociedade, já que, visivelmente, inibe a prática de novos episódios de violência doméstica”, afirma a magistrada do 2° Juizado Maria da Penha.

No 3º Juizado Maria da Penha, que funciona no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, o juiz titular Rayson Silva explicou a importância do trabalho concentrado durante a semana da campanha. “De acordo com nosso planejamento, os trabalhos fluíram bem. Todo o esforço concentrado e dedicação serviu para desafogar e deter possíveis congestionamentos nas ações penais, além de concentrar a atenção da equipe de forma favorável e benéfica”, disse o magistrado.

“Justiça pela Paz em Casa”

O Programa Justiça pela Paz em Casa é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os Tribunais de Justiça estaduais e tem como objetivo ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), concentrando esforços para agilizar o andamento dos processos relacionados à violência de gênero. Iniciado em março de 2015, o Justiça pela Paz em Casa conta com três edições de esforços concentrados por ano. As semanas ocorrem em março – marcando o dia das mulheres -, em agosto – por ocasião do aniversário de sanção da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) -, e em novembro – quando a ONU estabeleceu o dia 25 como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. O programa também promove ações interdisciplinares organizadas que objetivam dar visibilidade ao assunto e sensibilizar a sociedade para a realidade violenta que as mulheres brasileiras enfrentam.

As pessoas que “adotaram” uma cartinha do projeto podem entregar os presentesnas diretorias dos Fóruns de Justiça da capital, na COIJ ou na sede da Esmam.

O projeto “Árvore Encantada”, iniciativa da Coordenadoria da Infância e da Juventude (COIJ) do TJAM e realizado com o apoio da Escola Superior de Magistratura do Amazonas (Esmam) e da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon), está recebendo, durante toda esta semana, os brinquedos que serão presenteados às crianças e adolescentes que vivem nas unidades de acolhimento de Manaus.

As pessoas que “adotaram” uma cartinha do projeto têm até sexta-feira (6) para entregar o presente, o que pode ser feito nas diretorias dos Fóruns de Justiça da capital, na COIJ (que funciona no 1º andar do Fórum Desembargadora Euza Maria Naice Vasconcelos, no São Francisco, ou na sede da Esmam (prédio anexo ao TJAM, no Aleixo).

No próximo dia 12, no evento que acontecerá às 15h, na sede campestre da Amazon, será realizada a entrega dos brinquedos arrecadados pelo projeto, ação solidária desenvolvida especialmente para o período natalino.

Participando do projeto, servidores e magistrados do Judiciário Estadual foram convidados a coletar ‘cartinhas’, no total 270, que foram previamente preenchidas pelas crianças e adolescentes, e presenteá-las no período natalino, com uma ou mais opções de itens apontadas nas respectivas cartinhas.

Pela campanha, serão beneficiados crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento nas seguintes unidades: Abrigo Moacyr Alves, O Coração do Pai, O Pequeno Nazareno, Monte Salém, Casa Vhida, Casa Mamãe Margarida, Aldeias Infantis SOS Brasil, Nascer e Lar Batista Janell Doyle. As dez unidades são credenciadas pelo Conselho Municipal da Criança e Adolescente acolhendo, hoje, mais de 200 pessoas.

Informações sobre o projeto podem ser obtidas, também, por meio do contato telefônico da COIJ: (92) 3303-5267.

Sessão de julgamento ocorreu na última sexta-feira, no Fórum Henoch Reis, sob a presidência do juiz Celso Souza de Paula.


O Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus julgou e condenou Marilso Seixas da Silva a 35 anos de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de estupro e tentativa de homicídio contra um garoto de seis anos. A sessão de julgamento popular foi realizada na última sexta-feira (30), no Fórum Ministro Henoch Reis e terminou no início da noite.

Marilso Seixas da Silva foi denunciado nos termos do art. 217-A, combinado com o art. 61, II, “c” (estupro de vulnerável) e art. 121, §2º, III e V, combinado com o art. 14, II, (tentativa de homicídio qualificado com emprego de asfixia), todos do Código Penal Brasileiro (CPB).

A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Celso Souza de Paula, com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE) sendo representado pelo promotor de justiça Igor Starling Peixoto. O réu teve sem sua defesa o defensor público Antônio Ederval de Lima. Ao encerrar o julgamento, o defensor afirmou que sua intenção é recorrer da sentença, pois considerou alta a pena de 35 anos aplicada ao réu.

O crime

Consta no inquérito policial que originou a ação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE) que no dia 6 de dezembro de 2015, Marilso Seixas da Silva atraiu a vítima, então com seis anos de idade, para sua residência, na zona Oeste de Manaus. O acusado levou a criança para casa sob o pretexto que cortaria seu cabelo, porém, ao chegar no local, trancou a vítima em um quarto e tentou o estupro. A vítima ainda foi asfixiada e o ato não foi consumado devido à chegada de um irmão da criança que, com a ajuda de terceiros, evitou o pior.

 

A campanha está associada às ações do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro


O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) inicia na segunda-feira (3) uma programação especial como parte da campanha “Dezembro Vermelho”, alusiva ao “Dia Mundial de Luta contra a Aids”, celebrado  em 1º de dezembro. Organizada pelas Divisões de Serviços Médico e de Serviço Social e tendo como público-alvo magistrados, servidores, colaboradores e estagiários da Corte, a programação abrangerá a oferta de serviços de saúde, divulgação de informações favoráveis à qualidade de vida, sensibilização quanto à necessidade de medidas de prevenção e proteção contra o HIV e a importância do enfrentamento a preconceitos que ainda envolvem o tema.

Na segunda-feira (3), a ação acontece na sede do Tribunal, no Edifício Arnoldo Péres, situado no Aleixo. Na quarta-feira, dia 5, os serviços serão realizados no Setor Médico do Fórum Mario Verçosa, localizado na rua Comendador Alexandre Amorim, no bairro Aparecida. Entre os serviços que serão oferecidos estão as testagens rápidas para Sífilis, Hepatites Virais e HIV, assim como ações de dosagem glicêmica e aferição de pressão arterial.

De acordo com a diretora do setor de Serviço Social do TJAM, Fernanda Coelho, a campanha interna alusiva ao Dia Mundial de Luta contra Aids visa  reforçar o alerta sobre a pandemia “A intenção é promover uma ação de conscientização sobre uma das doenças que mais mata no mundo e, da mesma forma, contribuir para repensarmos nossas atitudes para com as pessoas vivendo com HIV, criando um espírito de tolerância social, desconstruindo preconceitos e elevando o nível de conhecimento sobre comportamentos seguros de prevenção”, destacou Fernanda.

A assistente social frisa que o Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro de 1987. O governo brasileiro, através do Ministério da Saúde, promove campanhas de apoio à data desde 1988. “Neste ano, portanto, estamos completando 30 anos dessa ação, que tem o importante papel de buscar sensibilizar a população para a necessidade permanente de prevenção à doença e de combate ao preconceito. Avançamos muito no tratamento, mas nunca é demais lembrar que ainda não temos a cura, de tal modo que não se pode deixar de lado a prevenção”, afirmou Fernanda.

A ação que será realizada pelo TJAM tem a parceira da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Fundação de Medicina Tropical, Fundação Alfredo da Mata, Hapvida, acadêmicos de medicina Universidade Federal do Amazonas, Pastoral para Apoio da Pessoa com HIV, e RNp (Rede Nacional Pessoas Vivendo com HIV) e Clínica Pulsar.

Serviço oferecido pela unidade móvel do programa do Tribunal de Justiça do Amazonas está disponível de segunda a sexta, das 8h às 14.

O Programa Justiça Itinerante, do Tribunal de Justiça do Amazonas, encerra nesta sexta-feira (30) o atendimento na Fundação Vila Olímpica, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste da capital. A partir de segunda-feira (3) até o dia 19 de dezembro, a unidade móvel do programa vai atender no estacionamento do Fórum Azarias Menescal, que funciona na avenida Grande Circular, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus (próximo ao Pronto-Socorro Platão Araújo).

O atendimento vai ser realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h e não é necessário agendar previamente. Na unidade móvel, o cidadão pode ajuizar gratuitamente, sem advogados, ações no valor de até 20 salários-mínimos, na área cível e ações de natureza consensual na área de família. Ações envolvendo cobrança de dívidas, danos materiais e morais, direito do consumidor, pensão alimentícia, divórcio e reconhecimento voluntário de paternidade podem, igualmente, ser ajuizadas.

Os atendimentos são feitos mediante a apresentação de documentos originais e cópias. Mais informações podem ser obtidas pelo número 98459-6677.

Cronograma

O atendimento na Zona Leste é a última ação do Justiça Itinerante programada para este ano, na capital. Além da Vila Olímpica, em 2018, o programa levou ações de atendimento aos bairros Cidade Nova, Cidade de Deus, Parque 10, Alvorada 2, Monte das Oliveiras, Colônia Antônio Aleixo, Educandos e também ao Centro. Também foram realizadas ações em Comarcas do interior do Estado e áreas indígenas (estas últimas, resultado de parceria com o Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça de Roraima.

Juiz Edson Rosas Neto, que responde pela 1ª Vara da Comarca, participou da audiência pública realizada nesta quarta-feira (28).

O Poder Judiciário Estadual esteve representado pelo juiz substituto de Direito, Edson Rosas Neto, em uma audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (28) pela Câmara Municipal de Manacapuru, a qual tratou sobre a possibilidade da construção de uma unidade prisional Estadual, com 286 vagas, na Rodovia AM-352, que interliga o município a Novo Airão.

O juiz Edson Rosas responde pela 1ª Vara de Manacapuru que também tem a competência, cumulativa, da Execução Penal na Comarca.

A audiência pública foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal de Manacapuru, vereador Francisco Coelho e também pelo vereador João Luiz França e além do representante da Justiça Estadual participaram, também, representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), da Defesa Civil do Município de Manacapuru, além de moradores.

Conforme o juiz Edson Rosas, os participantes da audiência foram unânimes quanto à necessidade de construção da unidade prisional prevista para ser entregue no final de 2019 nas proximidades do Km 9 da Rodovia AM-352. “Os participantes da audiência defenderam consensualmente a necessidade da construção desta unidade, que no nosso entendimento, sendo bem administrada, atenderá a contento a demanda criminal de Manacapuru e de municípios vizinhos, tais como Caapiranga, Novo Airão, Anamã, dentre outros”, disse.

Conforme o juiz, os moradores relataram dificuldades financeiras para, por exemplo, visitar presos que deveriam estar detidos em Manacapuru mas que foram transferidos para unidades prisionais de Manaus.

“Em razão de uma Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público em que o Juízo de Manacapuru concedeu liminar interditando parcialmente a antiga unidade prisional de Manacapuru, os presos (do Município) foram transferidos para a capital, o que aumentou potencialmente a população carcerária de Manaus. A construção de uma nova unidade prisional nesta região do interior, onde a incidência criminal é grande, favorecerá a finalidade precípua da pena, que é a ressocialização e neste sentido, a proximidade das famílias com os detentos se mostra importante para a satisfação desta finalidade”, comentou o juiz Edson Rosas.

O magistrado frisou que parlamentares, moradores e representantes religiosos que participaram da audiência mostraram preocupação com a questão da segurança na região do entorno da unidade prisional, quando inaugurada. “Essa preocupação foi relatada e, durante a audiência, o tema foi discutido pelas autoridades presentes, as quais se mostraram atentas à questão. No entanto, embora tenha-se esta preocupação, há concordância quanto à necessidade da construção”, concluiu o juiz Edson Rosas.

Implantado há um ano e meio, o sistema já chegou a 20% das Varas do Tribunal e está disponível a todas as demais unidades interessadas.

Desde que foi implantado, em junho de 2017, inicialmente na 8ª Vara do Juizado Especial Cível (JEC), o Sistema de Pagamento Eletrônico do Alvará Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) já movimentou R$ 87,452 milhões.

O sistema permite o pagamento dos alvarás judiciais por meio de transferência bancária pela Internet, beneficiando diretamente jurisdicionados e advogados.

Um ano e meio depois da implantação, a ferramenta já está sendo utilizada por 20% das Varas da capital e interior e está disponível para todas as demais que desejam receber treinamento e instalação do sistema.

De acordo com José Maria Drumond, desenvolvedor da Divisão da Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAM, a ferramenta tem possibilitado que o advogado ou o autor do processo recebam o valor a que têm direito quando se encerra o processo judicial de maneira mais simples e rápida, bastando para isso inserir o número da conta corrente e agência bancária na petição inicial. Caso prefira receber os recursos por meio de transferência bancária, também há a possibilidade de receber diretamente em uma agência credenciada da Caixa Econômica Federal (Caixa).

“Nas Varas onde o projeto não foi instalado, o advogado ou a parte precisam se deslocar até o Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco e enfrentar duas filas dentro da agência bancária do fórum – uma para validar o alvará judicial e outra para o recebimento dos recursos. Para que mais jurisdicionados sejam beneficiados é preciso que haja a adesão e treinamento dos servidores para que a alteração seja feita”, enfatizou José Maria.

Ainda segundo o desenvolvedor, algumas Varas já se destacam com a utilizações do Alvará Eletrônico e a movimentação financeira por meio deste sistema.

É o caso da 6ª Vara do Juizado Especial Cível, que enviou 1.248 alvarás os quais, juntos, movimentaram o montante de R$ 9.245.467,82; e a 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal, que com 118 alvarás enviados alcançou o valor recorde de R$ 24.648.376,15.

Para ter acesso ao treinamento e à instalação do sistema de pagamento eletrônico do alvará basta entrar em contato com a equipe da Divisão da Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal, que funciona no Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo do TJAM, ou pelo e-mail <!– document.write( '‘ ); //–> Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. <!– document.write( '’ ); //–> .”> jose.vasconcelos@tjam.jus.br.

 

Ação, voltada para o combate à violência contra a mulher, teve início nesta segunda-feira (26) e, além das audiências, incluirá atividades educativas.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) deu início nesta segunda-feira (dia 26) à terceira e última edição da campanha Justiça Pela Paz em Casa do calendário 2018. Juntos, os três Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – mais conhecidos como Juizados Maria da Penha – pautaram 487 audiências para o período de esforço concentrado. No 1º Juizado, serão 235 audiências de instrução e julgamento; no 2º Juizado, 172 e no 3º Juizado, 80 audiências pautadas.

Juizados Maria da Penha promovem nova edição da campanha “Justiça pela Paz em Casa” com 487 audiências pautadas

Ação, voltada para o combate à violência contra a mulher, teve início nesta segunda- (26) e, além das audiências, incluirá atividades educativas.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) deu início nesta segunda-feira (dia 26) à terceira e última edição da campanha Justiça Pela Paz em Casa do calendário 2018. Juntos, os três Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – mais conhecidos como Juizados Maria da Penha – pautaram 487 audiências para o período de esforço concentrado. No 1º Juizado, serão 235 audiências de instrução e julgamento; no 2º Juizado, 172 e no 3º Juizado, 80 audiências pautadas.

Durante a campanha, além das audiências pautadas, consta na programação a apresentação de vídeos, palestras do Projeto “Maria Acolhe” e rodas de conversa do projeto “Mude sua história”– dinâmicas, apresentação de boas práticas, exibição de documentários de curta metragem e entrevistas, além de distribuição de material informativo.

De acordo com a juíza Luciana Nasser, titular do 2º Juizado Maria da Penha, que funciona no bairro Educandos, zona Sul da capital, a campanha visa dar celeridade aos processos envolvendo violência doméstica contra a mulher e, no Amazonas, nos três juizados a pauta de audiências está atualizada, sem processos paralisados, sem acúmulos. “Se antes tínhamos, aqui na unidade, quase 4 mil processos esperando julgamento hoje estes números estão atualizados, paralelamente aos processos judiciais nossas equipes multidisciplinares costumam realizar atividades junto à sociedade, escolas e eventos, chamando a atenção para essa temática”, destacou a juíza.

A juíza Ana Lorena Gazzinneo, titular do 1º Juizado Maria da Penha – unidade localizada no Fórum Azarias Menescal, no bairro Jorge Teixeira – frisa que a campanha busca sensibilizar a sociedade e ajuda a encorajar mulheres vítimas de violência a denunciar. “Os números de violência contra as mulheres no Brasil ainda são bem alarmantes, portanto, esse trabalho além de dar celeridade às audiências, tem também o comprometimento com a sociedade e com as mulheres vítimas de violência doméstica. A divulgação de informações e de orientação ajuda muitas delas a criar coragem para denunciar”, explicou a juíza.

No 3º Juizado Maria da Penha, que funciona no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, o juiz titular Rayson Silva explicou a importância do trabalho concentrado durante a campanha. “Nós estamos concentrando esforços para uma melhor prestação jurisdicional e sem dúvida traremos resultados positivos”, acrescentou o juiz.

Na sexta-feira (23), a equipe do 1º Juizado Maria da Penha exibiu no Casarão de Ideias, o documentário “Chega de fiu fiu” (Brasil, 2018, documentário, 73min. De Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão) e, em seguida, um bate-papo conduzido pela professora doutora Lidiany de Lima Cavalcante, que atualmente é professora no Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia – PPGSS/UFAM e atua no âmbito da pesquisa com as temáticas de Identidades, Corporeidades, Dissidências, Sexualidades e Diversidades, Direitos Humanos, Políticas Públicas, Família, Poder, Violência, Conflitos e Religiões.

O filme Chega de Fiu Fiu narra a história de Raquel, Rosa e Teresa, moradoras de três cidades brasileiras, que, por meio de ativismo, arte e poesia resistem e propõem novas formas de (con)viver no espaço público. A ação interdisciplinar objetivou dar visibilidade e sensibilizar a sociedade para a realidade violenta que as mulheres brasileiras enfrentam.

Mobilização

A juíza Elza Vitória de Mello, subcoordenadora da Coordenação de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do TJAM, destaca que a Corte Amazonense tem se destacado, entre os tribunais do mesmo porte, nas ações realizadas durante a campanha Justiça pela Paz em Casa. No último mês de outubro, o Departamento de Pesquisa Judiciária do CNJ, durante a reunião nacional preparatória da 12ª edição da Justiça pela Paz em Casa na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, apresentou o quadro do desempenho dos tribunais do país na Campanha.

Na 11ª edição da campanha, realizada no mês de agosto, destacaram-se em porcentual de decisões os Tribunais de Justiça do Ceará (21,2%), do Acre (20,2%), da Paraíba (18,6%), do Amazonas (11,8%) e da Bahia (9,4%). Na edição anterior, em março, o ranking foi encabeçado pelo TJ do Maranhão (26%), seguido do TJ do Amapá (17,5%), TJ Ceará (17,2%), TJ Amazonas (13,1%) e TJ do Acre (10,5%).

Na 9ª edição da campanha, realizada em novembro do ano passado, o TJ do Amazonas também já havia figurado entre as cinco com maior número de decisões, ficando em segundo lugar no ranking, com 9,5% das decisões.

“De modo que continuaremos trabalhando no sentido de manter esses resultados não apenas em relação aos indicadores de decisões, mas também no sentido de dar visibilidade à Lei Maria da Penha, o que também contribui para a efetividade do combate à violência doméstica contra a mulher”, afirmou a juíza Elza Vitória.

Ela explica que, nesta 12º edição da campanha realizada pelo TJAM, um diferencial será o trabalho feito pelo Juizados no sentido de identificar mulheres que possam ser encaminhadas ao Projeto Maria Vai à Luta, resultado de acordo de cooperação técnica entre o Tribunal e a Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Manaus. O projeto terá a sua primeira edição e o objetivo é qualificar mulheres vítimas de violência para inserção ou reinserção no mercado de trabalho. “O intuito é buscar ajudar essas mulheres a superar o quadro de dependência financeira em relação a seus agressores, situação que, em muitos casos, as desencoraja a buscar sair do ciclo de violência”, disse a magistrada.

Sobre a Campanha

Idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça, a Justiça pela Paz em Casa é executada em parceria com os Tribunais Estaduais, acontece três vezes por ano e tem o objetivo de ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei no. 11.340/2006), concentrando esforços para agilizar o andamento de processos relacionados à violência de gênero.

Na edição do último mês de agosto, os três juizados realizaram 748 audiências em processos que tratam de violência doméstica e familiar contra a mulher. Na capital, a campanha teve a participação dos três Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Juizados “Maria da Penha”), além das Varas do Tribunal do Júri, que julgaram casos de feminicídio. Unidades judiciárias do interior do Estado também participaram do período de esforço concentrado.

A palestra, que contou com apoio da Esmam, foi realizada no auditório da Faculdade Santa Teresa, em Manaus.

O corregedor-geral do Ministério Público do Estado de Sergipe, Carlos Augusto Alcântara Machado, disse em Manaus que a fraternidade está na essência da Constituição Brasileira de 1988 e que é necessário fazer o “resgate” desse princípio no sistema de Justiça. Machado, que também é presidente nacional da Rede Comunhão e Direito, ministrou uma palestra na noite da última quinta-feira (22/11), no auditório da Faculdade Santa Teresa, sobre a Fraternidade e o Direito.

Para uma plateia formada, a maioria, por estudantes e professores, Machado destacou o Preâmbulo da Constituição Brasileira, promulgada em 5 de outubro de 1988, que insere o princípio da fraternidade na Carta Magna do País: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte, para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil (….)”.

“A nossa Constituição nos deu um caminho que outros países não têm, porque a CF, na sua porta de entrada, no compromisso preambular, disse que quer um Brasil com uma sociedade fraterna”, comentou, acrescentando que alguns poderão dizer que Preâmbulo não tem força normativa, mas já houve decisões judiciais baseadas no enunciado preambular. “Estamos mostrando em teses acadêmicas de que a fraternidade se apresenta no Direito Brasileiro como princípio constitucional”, comentou.

A coordenadora da Rede Comunhão e Direito na região Norte, desembargadora Socorro Guedes Moura, comentou a importância de se trazer para a discussão, principalmente na academia, o tema da fraternidade. “Nós buscamos cada vez mais trazer para a nossa realidade o Direito e a fraternidade. E estarmos hoje com os alunos, professores e coordenadores das faculdades é extremamente importante porque precisamos fazer esse resgate da fraternidade desde o início, já na formação dos futuros operadores do Direito para que amanhã possamos ter mais pessoas tratando o outro como gostaria de ser tratado, isso é fraternidade e é um princípio constitucional”, afirmou a magistrada.

Palestra

A juíza Lúcia Viana e coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Santa Teresa destacou que a fraternidade vem conquistando seu espaço no Direito ao longo dos anos. “O corregedor Carlos Augusto Alcântara Machado é protagonista dessa temática no País, com quatro livros, além de inúmeros artigos sobre o assunto. Portanto, para nós, é uma honra ter essa oportunidade de conversar com uma das autoridades no Brasil nesse tema”, declarou Lúcia Viana.

Ela lembrou que o papa Francisco vem pedindo às instituições de ensino superior com cursos de Direito no Brasil e em outros países, para que incluam na grade curricular da graduação o tema da fraternidade. Sobre isso, a juíza enfatizou a criação de um grupo no Estado do Amazonas, pela desembargadora Socorro Guedes Moura, do Tribunal de Justiça amazonense, formado por professores e vários coordenadores de cursos das Faculdades de Direito de Manaus, que se reúne há mais de um ano para discutir e estudar a temática da fraternidade no Direito.

Em nível de pós-graduação, várias universidades do País como dos Estados do Amazonas, Santa Catarina e Sergipe, além das cidades de Tiradentes (MG) e Marília (SP), já incluíram a disciplina Fraternidade e Direito, conforme Carlos Augusto Alcântara Machado. “Já na graduação, o pioneirismo é do Amazonas. As universidades amazonenses inseriram a disciplina como optativa”, informou o corregedor-geral do órgão ministerial sergipano.

Frentes de trabalho

Durante a palestra, Carlos Augusto Alcântara Machado explicou que a Rede Comunhão e Direito no Brasil trabalha em três frentes – relacionamentos profissionais, produção de informação na academia e aplicação do princípio nas decisões judiciais -, visando o “resgate” da fraternidade no sistema de Justiça.

“A Rede Comunhão e Direito, que trabalha com o princípio da fraternidade e em busca da construção de uma fraternidade universal, ou seja, algo muito mais amplo, atua em três frentes: a fraternidade como princípio nas relações dos profissionais do Direito, nas quais mesmo que eles tenham posições antagônicas nos polos processuais, esses profissionais podem construir um relacionamento fraterno, em busca da Justiça, que é o que se espera no final, isso significa a fraternidade como princípio de relacionamento humano entre advogados, magistrados, serventuários da Justiça, membros do MP e Defensoria; a fraternidade se apresenta ainda como um princípio que deve transformar não só as estruturas da Justiça, mas a compreensão do próprio fenômeno jurídico e para isso existem universidades e grupos de pesquisas desenvolvendo teses, dissertações de Mestrado e Doutorado, trabalhos de conclusão de curso e artigos mostrando a possibilidade de se trazer uma categoria jurídica nova para o Direito”, explicou.

E a terceira frente de trabalho da Rede é a fraternidade sendo aplicada pelo sistema de Justiça, por meio de decisões judiciais. “Este é o terceiro campo de atuação da Rede, a fraternidade sendo utilizada como razão para decidir nos votos proferidos pelos tribunais, inclusive os superiores a exemplo do Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, completou Machado, apresentando durante a palestra vários exemplos de decisões de magistrados que aplicaram o princípio da fraternidade em seus votos.

Dentre eles, um da desembargadora Socorro Guedes Moura (Arguição de Inconstitucionalidade nº 0000348-40.2017.8.04.0000), proferido no mês passado. Durante análise, o Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas julgou procedente a ação e equiparou a licença-paternidade concedida a homem solteiro ao adotar crianças ou adolescentes na modalidade de família monoparental à licença-maternidade de 180 dias.

Para a Justiça Estadual, o Legislativo Municipal ao limitar a licença-paternidade a 15 dias, indiscriminadamente (art. 146-A da Lei Municipal nº 1.118/71), restringiu o benefício, entendendo que o caso deveria ser interpretado à luz do princípio da fraternidade preconizado na Constituição Federal.

Em seu voto, a desembargadora Socorro Guedes afirmou que “não se trata de inconstitucionalidade do dispositivo legal, mas sim de interpretação conforme os princípios constitucionais preconizados pela Carta Magna da República”.