O projeto é uma iniciativa da COIJ, TJAM, ESMAM e Amazon. A entrega será realizada na sede da Associação dos Magistrados.


A Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas (COIJ-TJAM) fará nesta quarta-feira (12/12), a partir das 15h, a entrega dos presentes solicitados por 228 crianças e adolescentes que estão em dez unidades acolhedoras – sendo nove na cidade de Manaus e uma no município de Iranduba, na região metropolitana da capital. O projeto Árvore Encantada, desenvolvido desde 2016 pela Corte Estadual de Justiça, tem a parceria da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (ESMAM), Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon) e Secretaria Estadual de Cultura (SEC).

Por meio do projeto, os servidores e magistrados do Poder Judiciário “apadrinham” as cartinhas de Natal das crianças e adolescentes acolhidos pelas instituições: Aldeias S.O.S, Lar Batista Janell Doyle, Abrigo Monte Salém, Abrigo Nacer, Associação O Pequeno Nazareno, Abrigo Coração do Pai – Iranduba, O Coração do Pai, Casa Vhida, Abrigo Moacyr Alves e Casa Mamãe Margarida, todas cadastradas junto à COIJ. As crianças e adolescentes acolhidos geralmente estavam em situação de risco ou de vulnerabilidade social.

“A cada ano, o projeto ajuda mais de 200 crianças e adolescentes de Manaus. A intenção é presentear esses meninos e meninas e tornar o seu natal mais feliz. As cartinhas de natal são distribuídas nos setores do Tribunal, entre as pessoas com interesse em participar dessa ação solidária. E depois fazemos a entrega dos presentes”, explicou a juíza de Direito Rebeca de Mendonça Lima, coordenadora da Infância e Juventude do Amazonas, aproveitando a oportunidade para agradecer a todos que participaram dessa iniciativa.

Os pedidos deste ano da garotada foram desde uma simples bola de futebol e um kit de bijuteria até bicicleta e videogame. De acordo com a ESMAM, que ficou responsável pela distribuição de 140 cartinhas de natal entre servidores e magistrados e o recolhimento dos respectivos presentes, alguns setores organizaram “cotinhas” para realizar o sonho de muitas crianças neste natal.

Programação

Na programação desta quarta-feira, a partir das 15h, na sede campestre da Associação dos Magistrados do Amazonas, localizado na Cidade Nova, haverá uma apresentação musical e personagens típicos da época de natal, por meio da parceria com a Secretaria Estadual de Cultura.

Além disso, os Garis da Alegria, da Secretaria Municipal de Limpeza Pública, e que se apresentam na festa de natal do “Árvore Encantada” desde a sua primeira edição, também estarão presentes para levar uma mensagem divertida e, ao mesmo tempo, educativa, sobre a preservação ambiental.

 

Decisão foi concedida em Mandado de Segurança Coletivo impetrado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM).

O desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa deferiu pedido de liminar em Mandado de Segurança Coletivo impetrado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM) contra o secretário de Administração Penitenciária, Cleitman Rabelo Coelho, por violação às prerrogativas profissionais da advocacia, previstas na Lei Federal nº. 8.906/94. A decisão foi assinada neste domingo (9), durante o Plantão de 2ª Instância do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

A OAB/AM entrou com Mandado de Segurança porque a Secretaria de Administração Penitenciária expediu Portaria Interna nº. 216/2018-GAB/SEAP, determinando suspensão do uso do parlatório, proibindo comunicação e acesso entre advogados e seus clientes (presos) do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).

Segundo a decisão do desembargador plantonista, o dispositivo de Lei Federal confere o direito à comunicação entre os advogados e seus clientes, mesmo em casos de “incomunicabilidade”, o que pode acabar sendo violado com a suspensão determinada pela autoridade coatora.

“Com o apoio das razões acima fincadas, defiro a liminar tão somente para que a autoridade coatora não suspenda a comunicação entre advogados e seus clientes no Complexo Penitenciário Anísio Jobim – COMPAJ (regime fechado), devendo-se valer do meio mais adequado possível a viabilizar o direito em análise, sopesando os riscos inerentes à Segurança Pública e Penitenciária”.

No texto da decisão, o desembargador Ari Moutinho escreveu ainda que, no tocante ao perigo na demora, vislumbra que é notória a deficiência do Sistema Carcerário no Estado do Amazonas, razão pela qual o contato dos reclusos com seus patronos é de premente urgência na salvaguarda de direitos fundamentais.

Durante o evento, foi citada a intenção de realizar um encontro mundial de escolas judiciais.


 

O diretor da Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), desembargador Flávio Pascarelli, representou o Estado no 1º Encontro de Diretores de Escolas Judiciais de Língua Portuguesa, em Brasília, com a participação de representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. O evento, que também foi acompanhado por dirigentes de instituições da Espanha e da França, teve como objetivo a troca de experiências e a discussão sobre a possibilidade de parcerias.

Na sua exposição, uma das propostas do desembargador Flávio Pascarelli foi a implementação de curso de Formação de Formadores no Estado do Amazonas, com apoio da Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados). De acordo com Pascarelli, esse tipo de curso tem a finalidade de preparar profissionais para o desenvolvimento de projetos de formação inicial e continuada de magistrados e a intenção é que a ESMAM pudesse realizar o curso em Manaus.

Durante o evento, ao apresentar as atividades desenvolvidas pela Enfam, o presidente da Comissão de Desenvolvimento Científico e Pedagógico (CDCP) da instituição, desembargador Eladio Lecey, destacou o papel triplo da escola. “A Enfam forma os magistrados, atua como agência reguladora das demais escolas e desenvolve pesquisas”, esclareceu. Segundo diretor-geral da Enfam, ministro Herman Benjamin, além dos cursos de formação inicial e continuada, a escola nacional investirá nos cursos estruturantes. O primeiro deles, que começa nesta quarta-feira (5/12), terá como tema o processo civil coletivo. Para 2019, estão previstos dois cursos estruturantes, um sobre ética judicial e outro sobre mídias sociais.

Na última terça-feira (4/12), a Enfam e a Escola Paulista da Magistratura firmaram acordo de cooperação para criar um centro de excelência em acompanhamento legislativo. Assinaram o documento o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha; o ministro Herman Benjamin; o diretor da Escola Paulista da Magistratura, desembargador Francisco Eduardo Loureiro; e o diretor do Fórum Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Paulo Sorci.

Segundo Herman Benjamin, este é o primeiro de uma série de acordos para a criação de centros de excelência temáticos que serão voltados ao aperfeiçoamento legislativo. “Escolhemos começar pelo direito penal devido à crise de segurança pública em nosso país, que afeta a todos. Há uma crise de credibilidade do sistema penal, o que, a rigor, é uma crise de credibilidade da legislação penal”, afirmou.

O ministro disse ainda que São Paulo foi escolhido como ponto de partida por ter a maior concentração de juízes da área penal na América Latina, com 115 magistrados, e pela capacidade de interlocução com outros tribunais do País. Serão áreas de prioridade da parceria: corrupção e crime organizado, violência doméstica, júri, execução criminal, juizado especial criminal, prescrição penal e meio ambiente.

Encontro mundial

Segundo o ministro João Otávio de Noronha, essa reunião possibilita o encontro da jurisdição estadual, da federal e do trabalho, reunidas para aprimorar a formação do magistrado e, com isso, melhorar a entrega da prestação jurisdicional. “Em breve, estaremos fazendo um encontro mundial de escolas judiciais. O Brasil será globalizado, não apenas na economia, mas também na sua inteligência. Estamos caminhando para um padrão internacional de jurisdição, respeitadas as peculiaridades, para que nós possamos circular pelo mundo em um ambiente de segurança jurídica, garantida por uma atuação ativa, eficaz e sólida da magistratura”, disse o presidente do STJ.

Mídia e tecnologia

Em palestra durante o evento, o ministro Og Fernandes destacou a Resolução 02/2016 da Enfam, que colocou a relação com a mídia como um dos componentes obrigatórios dos cursos de formação inicial e continuada dos magistrados. “A internet foi revolucionária, quebrou todos os padrões de relacionamento, seja interpessoal, entre empresas, com o cidadão ou com o poder público”, disse. Para ele, essa nova dinâmica também traz maior conhecimento das pessoas sobre o Judiciário.

O ministro Mauro Campbell Marques falou sobre “A educação judicial e o uso de novas tecnologias para o ensino”. Segundo o palestrante, na formação dos magistrados “é essencial que eles tenham acesso às tecnologias e as apliquem corretamente”.

 

Período de esforço concentrado, realizado entre os dias 26 e 30 de novembro, envolveu magistrados e servidores dos três Juizados Maria da Penha.


A terceira e última edição deste ano da campanha “Justiça pela Paz em Casa” – mutirão processual feito pelos três Juizados Especializados no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Juizados Maria da Penha) –, foi concluída com 47 audiências preliminares e 385 audiências de instrução realizadas. Durante o período de esforço concentrado – que ocorreu de 26 a 30 de novembro – os três Juizados concederam 103 medidas protetivas de urgência em favor das ofendidas; bem como foram registrados 1.184 processos com decisões interlocutórias, 654 despachos proferidos, alcançando um total de 728 sentenças proferidas nos autos, dentre outras providências.

Conforme balanço da ação apresentado pela Coordenação de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do TJAM, no período da campanha, também foram realizados, no âmbito do Tribunal do Júri, dois julgamentos de casos de feminicídio.

A juíza Elza Vitória de Mello, que atua como subcoordenadora de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, destacou o empenho das equipes para a obtenção dos resultados e também a importância da ação, idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça e que chegou, neste ano, a sua 12ª edição. “Quando a campanha foi lançada, em março de 2015, o acervo de processos dos nossos Juizados Maria da Penha era de quase 20 mil processos. Hoje estamos com aproximadamente 7,5 mil. Associada a outras medidas adotadas pelo TJAM, incluindo a criação de um terceiro Juizado Especializado nesse tema, a campanha tem contribuído muito com a celeridade processual”, disse a juíza Elza.

Segundo a titular do 1º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, que funciona no bairro Jorge Teixeira – zona Leste da capital, juíza Ana Lorena Gazzinneo, a semana atendeu às expectativas. “A finalidade dessa campanha é dar celeridade aos processos que tramitam nos Juizados. No período do evento, também realizamos diversas atividades voltadas à conscientização da população sobre o problema da violência doméstica, onde são vítimas famílias inteiras, marcadas pela violência, o que limita o desenvolvimento global da sociedade”, afirmou a magistrada.

Ana Lorena frisa que a ideia do evento vai além do ato de punir o agressor. “Tentamos, mais do que a simples punição, alertar os agressores sobre as consequências de seus atos e, com relação às vítimas, a importância da denúncia para romper o ciclo da violência”, destacou. Ela lembra que, em 2017, o Tribunal do Amazonas se destacou no cumprimento de metas relativas ao combate à violência doméstica. “Nas edições da campanha deste ano tivemos, novamente, excelentes resultados em todos os Juizados, já que trabalhamos em regime de mutirão, com audiências pautadas de 8h às 18h, além do trabalho das equipes multidisciplinares, em colégios, teatros e atendimento personalizado às partes. Estamos buscando contribuir para mudar a triste realidade do País, que ocupa o 5º lugar no ranking mundial em feminicídios, e o 9° lugar nacional, como o Estado, em violência contra as mulheres”, informa a magistrada.

A juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, do 2° Juizados Especializado Maria da Penha, localizado no bairro do Educandos, zona Sul da capital, considerou a Semana da Justiça pela Paz em Casa um sucesso, não somente pelo elevado índice de audiências realizadas. “Esse resultado reflete, positivamente, não apenas para a redução no número de processos tramitando, mas também, de forma mais importante, traz reflexos para a sociedade, já que, visivelmente, inibe a prática de novos episódios de violência doméstica”, afirma a magistrada do 2° Juizado Maria da Penha.

No 3º Juizado Maria da Penha, que funciona no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, o juiz titular Rayson Silva explicou a importância do trabalho concentrado durante a semana da campanha. “De acordo com nosso planejamento, os trabalhos fluíram bem. Todo o esforço concentrado e dedicação serviu para desafogar e deter possíveis congestionamentos nas ações penais, além de concentrar a atenção da equipe de forma favorável e benéfica”, disse o magistrado.

“Justiça pela Paz em Casa”

O Programa Justiça pela Paz em Casa é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os Tribunais de Justiça estaduais e tem como objetivo ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), concentrando esforços para agilizar o andamento dos processos relacionados à violência de gênero. Iniciado em março de 2015, o Justiça pela Paz em Casa conta com três edições de esforços concentrados por ano. As semanas ocorrem em março – marcando o dia das mulheres -, em agosto – por ocasião do aniversário de sanção da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) -, e em novembro – quando a ONU estabeleceu o dia 25 como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. O programa também promove ações interdisciplinares organizadas que objetivam dar visibilidade ao assunto e sensibilizar a sociedade para a realidade violenta que as mulheres brasileiras enfrentam.

As pessoas que “adotaram” uma cartinha do projeto podem entregar os presentesnas diretorias dos Fóruns de Justiça da capital, na COIJ ou na sede da Esmam.

O projeto “Árvore Encantada”, iniciativa da Coordenadoria da Infância e da Juventude (COIJ) do TJAM e realizado com o apoio da Escola Superior de Magistratura do Amazonas (Esmam) e da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon), está recebendo, durante toda esta semana, os brinquedos que serão presenteados às crianças e adolescentes que vivem nas unidades de acolhimento de Manaus.

As pessoas que “adotaram” uma cartinha do projeto têm até sexta-feira (6) para entregar o presente, o que pode ser feito nas diretorias dos Fóruns de Justiça da capital, na COIJ (que funciona no 1º andar do Fórum Desembargadora Euza Maria Naice Vasconcelos, no São Francisco, ou na sede da Esmam (prédio anexo ao TJAM, no Aleixo).

No próximo dia 12, no evento que acontecerá às 15h, na sede campestre da Amazon, será realizada a entrega dos brinquedos arrecadados pelo projeto, ação solidária desenvolvida especialmente para o período natalino.

Participando do projeto, servidores e magistrados do Judiciário Estadual foram convidados a coletar ‘cartinhas’, no total 270, que foram previamente preenchidas pelas crianças e adolescentes, e presenteá-las no período natalino, com uma ou mais opções de itens apontadas nas respectivas cartinhas.

Pela campanha, serão beneficiados crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento nas seguintes unidades: Abrigo Moacyr Alves, O Coração do Pai, O Pequeno Nazareno, Monte Salém, Casa Vhida, Casa Mamãe Margarida, Aldeias Infantis SOS Brasil, Nascer e Lar Batista Janell Doyle. As dez unidades são credenciadas pelo Conselho Municipal da Criança e Adolescente acolhendo, hoje, mais de 200 pessoas.

Informações sobre o projeto podem ser obtidas, também, por meio do contato telefônico da COIJ: (92) 3303-5267.

Sessão de julgamento ocorreu na última sexta-feira, no Fórum Henoch Reis, sob a presidência do juiz Celso Souza de Paula.


O Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus julgou e condenou Marilso Seixas da Silva a 35 anos de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de estupro e tentativa de homicídio contra um garoto de seis anos. A sessão de julgamento popular foi realizada na última sexta-feira (30), no Fórum Ministro Henoch Reis e terminou no início da noite.

Marilso Seixas da Silva foi denunciado nos termos do art. 217-A, combinado com o art. 61, II, “c” (estupro de vulnerável) e art. 121, §2º, III e V, combinado com o art. 14, II, (tentativa de homicídio qualificado com emprego de asfixia), todos do Código Penal Brasileiro (CPB).

A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Celso Souza de Paula, com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE) sendo representado pelo promotor de justiça Igor Starling Peixoto. O réu teve sem sua defesa o defensor público Antônio Ederval de Lima. Ao encerrar o julgamento, o defensor afirmou que sua intenção é recorrer da sentença, pois considerou alta a pena de 35 anos aplicada ao réu.

O crime

Consta no inquérito policial que originou a ação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE) que no dia 6 de dezembro de 2015, Marilso Seixas da Silva atraiu a vítima, então com seis anos de idade, para sua residência, na zona Oeste de Manaus. O acusado levou a criança para casa sob o pretexto que cortaria seu cabelo, porém, ao chegar no local, trancou a vítima em um quarto e tentou o estupro. A vítima ainda foi asfixiada e o ato não foi consumado devido à chegada de um irmão da criança que, com a ajuda de terceiros, evitou o pior.

 

A campanha está associada às ações do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro


O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) inicia na segunda-feira (3) uma programação especial como parte da campanha “Dezembro Vermelho”, alusiva ao “Dia Mundial de Luta contra a Aids”, celebrado  em 1º de dezembro. Organizada pelas Divisões de Serviços Médico e de Serviço Social e tendo como público-alvo magistrados, servidores, colaboradores e estagiários da Corte, a programação abrangerá a oferta de serviços de saúde, divulgação de informações favoráveis à qualidade de vida, sensibilização quanto à necessidade de medidas de prevenção e proteção contra o HIV e a importância do enfrentamento a preconceitos que ainda envolvem o tema.

Na segunda-feira (3), a ação acontece na sede do Tribunal, no Edifício Arnoldo Péres, situado no Aleixo. Na quarta-feira, dia 5, os serviços serão realizados no Setor Médico do Fórum Mario Verçosa, localizado na rua Comendador Alexandre Amorim, no bairro Aparecida. Entre os serviços que serão oferecidos estão as testagens rápidas para Sífilis, Hepatites Virais e HIV, assim como ações de dosagem glicêmica e aferição de pressão arterial.

De acordo com a diretora do setor de Serviço Social do TJAM, Fernanda Coelho, a campanha interna alusiva ao Dia Mundial de Luta contra Aids visa  reforçar o alerta sobre a pandemia “A intenção é promover uma ação de conscientização sobre uma das doenças que mais mata no mundo e, da mesma forma, contribuir para repensarmos nossas atitudes para com as pessoas vivendo com HIV, criando um espírito de tolerância social, desconstruindo preconceitos e elevando o nível de conhecimento sobre comportamentos seguros de prevenção”, destacou Fernanda.

A assistente social frisa que o Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro de 1987. O governo brasileiro, através do Ministério da Saúde, promove campanhas de apoio à data desde 1988. “Neste ano, portanto, estamos completando 30 anos dessa ação, que tem o importante papel de buscar sensibilizar a população para a necessidade permanente de prevenção à doença e de combate ao preconceito. Avançamos muito no tratamento, mas nunca é demais lembrar que ainda não temos a cura, de tal modo que não se pode deixar de lado a prevenção”, afirmou Fernanda.

A ação que será realizada pelo TJAM tem a parceira da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Fundação de Medicina Tropical, Fundação Alfredo da Mata, Hapvida, acadêmicos de medicina Universidade Federal do Amazonas, Pastoral para Apoio da Pessoa com HIV, e RNp (Rede Nacional Pessoas Vivendo com HIV) e Clínica Pulsar.

Serviço oferecido pela unidade móvel do programa do Tribunal de Justiça do Amazonas está disponível de segunda a sexta, das 8h às 14.

O Programa Justiça Itinerante, do Tribunal de Justiça do Amazonas, encerra nesta sexta-feira (30) o atendimento na Fundação Vila Olímpica, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste da capital. A partir de segunda-feira (3) até o dia 19 de dezembro, a unidade móvel do programa vai atender no estacionamento do Fórum Azarias Menescal, que funciona na avenida Grande Circular, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus (próximo ao Pronto-Socorro Platão Araújo).

O atendimento vai ser realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h e não é necessário agendar previamente. Na unidade móvel, o cidadão pode ajuizar gratuitamente, sem advogados, ações no valor de até 20 salários-mínimos, na área cível e ações de natureza consensual na área de família. Ações envolvendo cobrança de dívidas, danos materiais e morais, direito do consumidor, pensão alimentícia, divórcio e reconhecimento voluntário de paternidade podem, igualmente, ser ajuizadas.

Os atendimentos são feitos mediante a apresentação de documentos originais e cópias. Mais informações podem ser obtidas pelo número 98459-6677.

Cronograma

O atendimento na Zona Leste é a última ação do Justiça Itinerante programada para este ano, na capital. Além da Vila Olímpica, em 2018, o programa levou ações de atendimento aos bairros Cidade Nova, Cidade de Deus, Parque 10, Alvorada 2, Monte das Oliveiras, Colônia Antônio Aleixo, Educandos e também ao Centro. Também foram realizadas ações em Comarcas do interior do Estado e áreas indígenas (estas últimas, resultado de parceria com o Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça de Roraima.

Juiz Edson Rosas Neto, que responde pela 1ª Vara da Comarca, participou da audiência pública realizada nesta quarta-feira (28).

O Poder Judiciário Estadual esteve representado pelo juiz substituto de Direito, Edson Rosas Neto, em uma audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (28) pela Câmara Municipal de Manacapuru, a qual tratou sobre a possibilidade da construção de uma unidade prisional Estadual, com 286 vagas, na Rodovia AM-352, que interliga o município a Novo Airão.

O juiz Edson Rosas responde pela 1ª Vara de Manacapuru que também tem a competência, cumulativa, da Execução Penal na Comarca.

A audiência pública foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal de Manacapuru, vereador Francisco Coelho e também pelo vereador João Luiz França e além do representante da Justiça Estadual participaram, também, representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), da Defesa Civil do Município de Manacapuru, além de moradores.

Conforme o juiz Edson Rosas, os participantes da audiência foram unânimes quanto à necessidade de construção da unidade prisional prevista para ser entregue no final de 2019 nas proximidades do Km 9 da Rodovia AM-352. “Os participantes da audiência defenderam consensualmente a necessidade da construção desta unidade, que no nosso entendimento, sendo bem administrada, atenderá a contento a demanda criminal de Manacapuru e de municípios vizinhos, tais como Caapiranga, Novo Airão, Anamã, dentre outros”, disse.

Conforme o juiz, os moradores relataram dificuldades financeiras para, por exemplo, visitar presos que deveriam estar detidos em Manacapuru mas que foram transferidos para unidades prisionais de Manaus.

“Em razão de uma Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público em que o Juízo de Manacapuru concedeu liminar interditando parcialmente a antiga unidade prisional de Manacapuru, os presos (do Município) foram transferidos para a capital, o que aumentou potencialmente a população carcerária de Manaus. A construção de uma nova unidade prisional nesta região do interior, onde a incidência criminal é grande, favorecerá a finalidade precípua da pena, que é a ressocialização e neste sentido, a proximidade das famílias com os detentos se mostra importante para a satisfação desta finalidade”, comentou o juiz Edson Rosas.

O magistrado frisou que parlamentares, moradores e representantes religiosos que participaram da audiência mostraram preocupação com a questão da segurança na região do entorno da unidade prisional, quando inaugurada. “Essa preocupação foi relatada e, durante a audiência, o tema foi discutido pelas autoridades presentes, as quais se mostraram atentas à questão. No entanto, embora tenha-se esta preocupação, há concordância quanto à necessidade da construção”, concluiu o juiz Edson Rosas.

Implantado há um ano e meio, o sistema já chegou a 20% das Varas do Tribunal e está disponível a todas as demais unidades interessadas.

Desde que foi implantado, em junho de 2017, inicialmente na 8ª Vara do Juizado Especial Cível (JEC), o Sistema de Pagamento Eletrônico do Alvará Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) já movimentou R$ 87,452 milhões.

O sistema permite o pagamento dos alvarás judiciais por meio de transferência bancária pela Internet, beneficiando diretamente jurisdicionados e advogados.

Um ano e meio depois da implantação, a ferramenta já está sendo utilizada por 20% das Varas da capital e interior e está disponível para todas as demais que desejam receber treinamento e instalação do sistema.

De acordo com José Maria Drumond, desenvolvedor da Divisão da Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAM, a ferramenta tem possibilitado que o advogado ou o autor do processo recebam o valor a que têm direito quando se encerra o processo judicial de maneira mais simples e rápida, bastando para isso inserir o número da conta corrente e agência bancária na petição inicial. Caso prefira receber os recursos por meio de transferência bancária, também há a possibilidade de receber diretamente em uma agência credenciada da Caixa Econômica Federal (Caixa).

“Nas Varas onde o projeto não foi instalado, o advogado ou a parte precisam se deslocar até o Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco e enfrentar duas filas dentro da agência bancária do fórum – uma para validar o alvará judicial e outra para o recebimento dos recursos. Para que mais jurisdicionados sejam beneficiados é preciso que haja a adesão e treinamento dos servidores para que a alteração seja feita”, enfatizou José Maria.

Ainda segundo o desenvolvedor, algumas Varas já se destacam com a utilizações do Alvará Eletrônico e a movimentação financeira por meio deste sistema.

É o caso da 6ª Vara do Juizado Especial Cível, que enviou 1.248 alvarás os quais, juntos, movimentaram o montante de R$ 9.245.467,82; e a 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal, que com 118 alvarás enviados alcançou o valor recorde de R$ 24.648.376,15.

Para ter acesso ao treinamento e à instalação do sistema de pagamento eletrônico do alvará basta entrar em contato com a equipe da Divisão da Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal, que funciona no Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo do TJAM, ou pelo e-mail <!– document.write( '‘ ); //–> Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. <!– document.write( '’ ); //–> .”> jose.vasconcelos@tjam.jus.br.